Polícia flagra crianças sendo transportadas no porta-malas de carro na BR-376, em Maringá
2 de janeiro de 2019
- Atualizado há 5 meses atrás
3 minutos de leitura
Por Redação 97
Família faria viagem de 150 quilômetros dessa maneira, segundo PRF. Motorista e pai das crianças não é habilitado para dirigir, pneus estavam carecas e licenciamento do veículo estava vencido.
Duas crianças, de 4 e 8 anos, foram flagradas sendo transportadas no porta-malas de um carro na BR-376, na Avenida Colombo, em Maringá, no norte do Paraná, neste domingo (30). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a família viajaria desta forma por 150 quilômetros.
O carro foi parado durante uma fiscalização da polícia rodoviária porque os pneus dianteiros estavam carecas. Quando o veículo parou, os policiais descobriram as duas crianças na parte de trás.
No automóvel estavam sete pessoas, o casal e cinco filhos – três estavam no banco de trás com cinco ou na cadeirinha e os dois no porta-malas. O motorista, pai das crianças, não tem carteira de habilitação. A família seguiria para Marilena, na divisa com São Paulo.
Além da superlotação, pneus carecas e motorista inabilitado, o carro estava com o licenciamento atrasado.
Foram emitidas cinco notificações, por transporte de crianças sem condições de segurança, excesso de lotação, dirigir sem carteira, falta de pagamento de licenciamento e mau estado de conservação.
Para reaver o carro do pátio conveniado da PRF, o motorista deverá pagar o licenciamento, trocar os pneus carecas, pagar a diária do local onde o veículo está apreendido e ainda o valor do guincho, que realizou o transporte.
Parentes da família levaram o casal e as crianças de volta para casa após a fiscalização.
“Os condutores, pais, precisam ter noção do risco que estão expondo as crianças ao transportá-las sem cadeirinha, sem cinto de segurança ou no porta-malas. Crianças precisam ser transportadas de forma adequada, confortável e com segurança, se não elas ficam a mercê da própria sorte. Nesse caso, além do risco que elas estavam correndo, também estavam sofrendo com o calor”, explicou o inspetor da PRF, Pedro Faria.
Matéria G1.
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