A chamada distância entre os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países mais ricos e dos mais pobres cresceu em 2022. Essa tendência teve origem em 2020, com o início da pandemia de covid-19 e fazem parte de um estudo divulgado na quarta-feira (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida e natalidade são pontos de avaliação e mostram uma diferença nesse período pandêmico. Antes da covid, e desde 1990, havia o registro de redução constante nas desigualdades entre nações ricas e pobres que foi revertida segundo esse relatório, segundo a afirmação da chefe mundial do Pnud, Achim Steiner.
38 países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que reúne a maioria das nações mais ricas do mundo, alcançaram pontuações mais altas no IDH em comparação com os níveis obtidos em 2019. Por outro lado, os 35 países menos desenvolvidos, que experimentaram queda no IDH entre 2020 e 2021, mais da metade (18 países) ainda não retornou aos níveis de 2019.
Enquanto os cinco homens mais ricos do mundo dobraram sua fortuna entre 2020 e 2023, 5 bilhões de pessoas ficaram mais pobres. Esse é um dado da Oxfam Brasil. Conforme a entidade, para reduzir essa desigualdade é necessário ter ampliação dos investimentos dos países ricos nos países de baixa e média renda e a taxação dos super-ricos.
Portal 97 com informações da Agência Brasil.
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