De forma inédita e gratuita, o município de São Mateus do Sul recebe o CastraPet Paraná, uma iniciativa do governo estadual, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST) para auxiliar as cidades paranaenses no controle populacional de cães e gatos. Com uma equipe de 19 profissionais, sendo 3 cirurgiões-veterinários, o mutirão de castração começou ontem, dia 09, e encerra nesta terça-feira, dia 10, no Ginásio de Esportes Polacão.
Para participar do programa, foi necessário realizar um cadastro junto à Secretaria do Meio Ambiente de São Mateus do Sul, que é o setor responsável pela gestão, triagem e organização do mutirão, fornecendo alguns documentos básicos.
O recurso financeiro investido para a realização do CastraPet foi de R$ 75 mil, cujo valor provém do tesouro estadual e de emendas parlamentares, instrumento pelo qual o deputado estadual Emerson Bacil garantiu parte do valor para a concretização do programa.
De acordo com Tiago Kruchelski Huk, secretário da Secretaria do Meio Ambiente, embora a preferência de público-alvo sejam os animais de estimação de famílias de baixa renda ou que possuam cadastro CadÚnico, o programa atende toda a comunidade, sendo esta a principal diferença entre o CastraPet e o programa de castração municipal.
Em entrevista ao Portal Cultura Sul, Rachel Azambuja Langaro, médica-veterinária do município e gestora do contrato CastraPet, foi feito o cadastro de 326 animais, os quais deveriam ser castrados nesses dois dias. Segundo ela, na segunda (09), a expectativa era castrar 160 animais de estimação, porém apenas 130 animais compareceram para serem castrados, revelando uma taxa de desistência de praticamente 20%.
Na opinião da veterinária, as pessoas que desistiram acabaram bloqueando a vaga para outras pessoas que gostariam de castrar seus pets, prejudicando o andamento do programa, já que o recurso investido é destinado para a castração de 326 animais, ou seja, o município perde ao não castrar o número total cadastrado.
“O investimento é para 326 animais, eu estou pagando para 326 animais, se eu castrar 20, eu vou pagar pelos 326 igual”
revelou Rachel Azambuja Langaro.
Além disso, Rachel revelou que a equipe fez cerca de 40 cadastros a mais do que o número de vagas e mesmo assim houve desistência.
A veterinária aponta para a importância da castração.
“A castração não é só importante para o controle populacional de cães de gatos, mas também para o bem-estar físico do pet”
afirmou Rachel Azambuja Langaro.
Desta forma, os profissionais solicitam às pessoas que realizaram o cadastro, que levem os animais de estimação e possam, enfim, usufruir dessa conquista para o município.
Redação do Portal Cultura Sul
