O anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ocorreu nesta sexta-feira (25/11) e é pela manutenção da bandeira tarifária verde no mês de dezembro para as contas de luz dos consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Assim, não há cobrança extra na fatura de energia elétrica pelo oitavo mês seguido aos brasileiros sobretudo pelo bom nível de água nos reservatórios existentes no país.
É justamente essa a justificativa da Aneel levando em conta as boas condições de geração de energia no Brasil. “Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e as condições de geração das usinas hidrelétricas, as quais possuem um custo mais baixo. Dessa forma, não é necessário acionar empreendimento com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, apontou a Aneel, em nota.
As bandeiras tarifárias Bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Agência e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica e indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. No caso da bandeira verde as faturas não sofrem qualquer acréscimo e se mantém isento do pagamento extra para sustentar o sistema nacional de energia elétrica.
Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a fatura tem acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos por cada empresa ou contribuinte. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Da redação com informações e imagem da Agência Brasil