O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu 4,1 pontos, na passagem de julho para agosto deste ano. Os dados da estatística econômica, divulgada nesta quinta-feira (25/08) mostram um cenário superando o pré-pandemia pela 1ª vez. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,7 pontos, e demonstra o aumento na confiança dos consumidores.
Essa foi a terceira alta consecutiva, em que o indicador chegou a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Segundo a FGV, a alta foi puxada pela melhor percepção dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 6 pontos e atingiu 92,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a confiança no presente, subiu 1,4 ponto e chegou a 71,7 pontos.
Ainda, segundo esses dados apontados, dentre os quesitos que compõem o ICC, o melhor desempenho foi observado pelo ímpeto para a compra de bens duráveis, setor em que o índice subiu 11,3 pontos. Essa situação é vista como ambiente econômico mais favorável, sobretudo pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação, no caso com deflação prevista para agosto, no Brasil.
O momento atual mostra o interesse maior do consumidor por comprar mais, especialmente em classes sociais com melhores condições. Ainda, o Auxílio Brasil é outro elemento que potencializa o consumo. Contudo, existe ainda a perspectiva de que o ambiente político pode gerar certas turbulências na economia e disso há uma incerteza da relação de consumo nos próximos meses.
Da redação com informações e imagem/divulgação Agência Brasil