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Produção de milho registra recorde e aumento de grãos em relação à safra passada é de 6,2%

16 de agosto de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Produção de milho registra recorde e aumento de grãos em relação à safra passada é de 6,2%

O 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que os produtores de milho deverão colher na segunda safra do cereal 87,4 milhões de toneladas no período 2021/22. A estimativa da produção total de grãos para a atual temporada está em 271,4 milhões de toneladas, ou seja, acréscimo de 6,2% ao colhido em 2020/21 – 15,9 milhões de toneladas.

A colheita do milho segunda safra ultrapassa 79% da área plantada, conforme os indicadores. Se confirmado, vai representar a maior produção registrada na série histórica. Na 1ª safra se colheu cerca de 25 milhões de toneladas. O número já considera a redução de produtividade, quando comparado com o levantamento anterior, devido ao impacto da falta de chuva e ataques de pragas em importantes regiões produtoras, como o Paraná.

Contudo, em relação ao ciclo anterior, o aumento na produção chega a 44%. Outro produto em expansão é o feijão, em que a segunda safra está praticamente finalizada restando apenas alguns talhões a serem colhidos ainda na primeira quinzena de agosto. Mesmo com as oscilações climáticas registradas, deve alcançar em torno de 1,36 milhão de toneladas, representando um incremento de 19,5% em relação à temporada anterior.

Quanto ao trigo, principal produto semeado no período de inverno brasileiro, estima-se uma produção recorde de 9,2 milhões de toneladas. Esse aumento esperado na produção de 19,3% é reflexo de uma maior área plantada, com crescimento expressivo no Rio Grande do Sul – chegando a 18% no estado gaúcho se comparado com a safra passada –, aliado a uma expectativa de aumento na produtividade.

Produtos de 1ª safra, as lavouras de soja e arroz têm produção estimada em 124 milhões de toneladas e 10,8 milhões de toneladas, respectivamente. O resultado da oleaginosa é reflexo da severa estiagem ocorrida no final de 2021 no Sul do país e em parte de Mato Grosso do Sul. O clima também influenciou a produtividade do arroz, que, aliado a uma menor área plantada, teve a colheita reduzida em 8,4% em relação à safra passada.

Da redação com informações da Conab e imagem de arquivo AEN

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