O Pix (sistema de transferências instantâneas do Banco Central) está em funcionamento desde novembro de 2020 e continua a atrair cada vez mais correntistas. Em março deste ano, o número de usuários com chaves cadastradas somou 51 milhões, tendo alta de 72% em relação ao mesmo mês de 2021. Os dados foram divulgados no terceiro volume da Pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Esse trabalho foi feito em parceria com a empresa de consultoria e auditoria Deloitte. A pesquisa difere das estatísticas oficiais porque o Banco Central divulga apenas o número total de chaves Pix e de usuários cadastrados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT). Cada pessoa física pode ter até cinco chaves para cada conta e cada pessoa jurídica até 20, a contagem do Banco Central vem com duplicidade de informações.
O DICT também não fornece o número de usuários efetivos do Pix, mas os correntistas aptos a cadastrarem as chaves. Segundo a pesquisa, não apenas o número de usuários está crescendo, mas também a utilização individual do sistema. Em março de 2021, apenas 2% dos correntistas tinham recebido mais de 30 transferências bancárias nessa modalidade, enquanto que no mesmo mês deste ano, a proporção subiu para 6%.
De acordo com o esse levantamento, o crescimento do Pix concentrou-se nas pessoas físicas, cujo número de usuários subiu mais que o das pessoas jurídicas. No entanto, o número de empresas que vão aderir ao serviço de transferência instantânea deverá subir mais a partir de 2023, porque as companhias terão terminado de adaptar os sistemas financeiros ao Pix. As facilidades e agilidades do sistema são o grande diferencial.
Da redação com informações e imagem da Agência Brasil