Há algumas semanas atrás, um assunto veio à tona em São João do Triunfo, deixando muitas famílias, em especial mães, preocupadas. Segundo relatos, uma professora da rede municipal de educação, mais precisamente de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), teria colocado uma criança de apenas três anos de idade de castigo em um banheiro, e sozinha.
Ainda segundo o relato recebido pela redação, como se não bastasse o castigo, a professora teria esquecido essa criança no banheiro, sendo que só lembrou que teria a deixado lá, após voltar a escola para pegar sua bolsa que tinha esquecido. Pessoas próximas da família da criança confirmaram os relatos, mas pediram por anonimato, já que na cidade todos se conhecem.
O Portal Cultura Sul, buscou saber mais informações relacionadas a esse caso, assim como, o posicionamento da Secretaria de Educação do município sobre esse possível ocorrido no CMEI, e prontamente, a Secretária de Educação do Município, Isabel Gabich, retornou à redação com uma nota da secretária, que segue na integra:
“A Secretaria Municipal de Educação esclarece que não há, até o momento, informações contundentes que possam apontar ou descartar eventual prática de conduta profissional incompatível com os princípios do serviço público. Isso porque, o que foi possível apurar preliminarmente foram apenas relatos de informações desencontradas que necessitam passar por uma cautelosa acareação.
No entanto, já foram tomadas as providências para a abertura de procedimento de sindicância para apurar os fatos, cujos trâmites seguirão fidedignamente a legislação municipal pertinente.
De antemão, informamos que a professora em questão foi afastada, preventivamente, da referida unidade escolar, até a conclusão dos trabalhos investigativos.
A Secretaria Municipal de Educação não compactua e repudia quaisquer práticas de violência e/ou irregularidades na prestação do serviço ofertado aos alunos da rede municipal de ensino e assegura que todas as medidas administrativas estão sendo tomadas com presteza e lisura, a fim de elucidar os fatos, respeitando-se a imparcialidade e o devido processo legal”.
Da redação Cultura Sul FM