O posicionamento do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe) se mostra contrário à decisão do governo estadual, e desobrigação do uso de máscaras para criança de até 12 anos no estado. A medida tem relação direta com os estabelecimentos de ensino em que os pais ou responsáveis ficam responsáveis por essa decisão de seus filhos ou tutelados usam a proteção nas aulas.
Em entrevista ao grupo de comunicação NSC Total, o presidente do Sinepe, Marcelo Batista de Sousa, considerou o texto confuso e fez duras críticas ao decreto estadual que liberou o uso de máscaras em crianças até os 12 anos. Ele representa 1.300 instituições de ensino particulares de Santa Catarina. “Eu avalio o decreto como ‘desinformador’ e mal redigido. Ele não esclarece e não orienta. Ele atrapalha’, opinou.
O presidente analisou que é difícil administrar a diferenciação entre grupos de 12 anos que não precisam usar e logo a seguir, aos 13, obrigado de usar. Batista de Sousa comparou com eventos esportivos e de entretenimento que, segundo ele, raras são as pessoas que usam máscaras. Considerando o decreto como falta de zelo e hipocrisia por parte das autoridades, por essa decisão tomada.
O decreto estadual define: Art. 1º O uso de máscara de proteção individual por crianças de 6 (seis) a 12 (doze) anos fica sob responsabilidade dos pais ou do responsável, que deverão supervisionar a correta utilização da máscara, sua colocação e retirada. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não exclui a recomendação da SES quanto à utilização de máscara de proteção individual, por todos os públicos, em ambientes fechados e também em ambientes abertos onde haja aglomeração de pessoas.
Disso o entendimento do compromisso jogado aos pais e responsáveis e entendimento necessário por parte das instituições para administrar a medida. Inclusive, tirando a responsabilidade do próprio governo estadual nesse sentido e colocando isso sobre a sociedade. Por outro lado, inúmeros comentários em redes sociais são favoráveis ao fim do uso obrigatório de máscaras por crianças, nesse contexto.
Da redação com informações do NSC, governo estadual e foto: reprodução Facebook Sinepe/SC