As informações da madrugada e manhã desta sexta-feira (25/02) é de que Kiev foi invadida pelas forças especiais russas. O alvo seria o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sua família e demais autoridades. Na noite de ontem, quinta-feira (24/02), o mandatário havia lamentado o abandono por líderes ocidentais, configurando o fato de ter caído no ‘conto do vigário’ e na iminência de ser deposto.
A incursão da Rússia, fato mais grave desde a 2ª Guerra Mundial, de acordo com analistas tem duas frentes claras: minar a defesa ucraniana e depor o presidente. Aeroportos militares e bases foram tomados e invasão da capital, confirmada pelos ucranianos, está em curso. A tomada total de Kiev pode indicar novo mandatário, alinhado com os interesses russos, vindo por rendição ou captura.
Enquanto isso, com a economia em crise, popularidade baixa e imagem aranhada nos Estados Unidos da América, Joe Biden articulou a inserção da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mesmo caminho seguido pelo mandatário francês Emmanuel Macron. Fato colocado como possível estopim para a invasão comandada por Vladimir Putin, presidente da Federação Russa.
Os indicativos, apontados no discurso de Zelensky na noite desta quinta-feira, são de total abandono tanto de estadunidenses quanto de franceses. No jargão popular ‘caiu no conto do vigário’, ou seja, numa história engenhosa inventada por alguém e acabou logrado, enganado. Nem Biden e nem Macron se envolvem diretamente no conflito, apenas se esquivam com imposição de sanções, ignoradas por Putin.
O presidente ucraniano, humorista de profissão, armou os cidadãos na tentativa de defender o território e achou ser aliado de franceses e estadunidenses, enquanto Putin organizou ação estudada e preparou-se para tomar a capital e derrubar o governo. Isso pode ocorrer nas próximas horas, havendo rendição de Zelensky. Do contrário, conforme especialistas e portais internacionais, pode se arrastar por algum tempo.
A tática não difere muito da invasão alemã em 1941, contudo melhor planejada e com tropas especiais. O presidente da Rússia ignora as sanções ditas e colocadas por líderes europeus e Biden, por ter preparado – segundo informações do próprio governo – a retaguarda econômica. Sem contar a dependência da Europa, abastecida em 40% do gás natural e 1/3 do petróleo consumido, vindo dos russos.
No esperado discurso sobre o conflito, nesta quinta-feira, Joe Biden condenou os ataques russos, repetiu, mais uma vez, a imposição de sanções e disse que suas tropas não irão entrar em combate na Ucrânia contra os russos, mas pretende defender os aliados da Otan no leste europeu. Se esquivando de incursão militar esperada por Zelensky ou ao menos cogitada nessa aproximação com Estados Unidos e França.
Da redação com informações dos governos russo e ucraniano, portais e agências internacionais e foto: Facebook/Volodymyr Zelensky