O secretário de Comunicação Social e da Cultura, João Evaristo Debiasi, e a superintendente-geral de Cultura do Paraná, Luciana Casagrande Pereira, lamentaram nesta terça-feira (14) a morte do artista Fernando Calderari.
Natural da Lapa, foi discípulo de Guido Viaro e transitou por linguagens como pintura, desenho, gravura e escultura com ferro. Nos anos 1960 impulsionou um movimento de renovação nas artes plásticas paranaenses no sentido do expressionismo figurativo no lugar do academismo.
Na década seguinte, retomou a linguagem figurativa encaminhando-se em direção ao que seria a sua marca: as paisagens marinhas. Professor de várias gerações, artista premiado, Calderari ficou conhecido internacionalmente pelos retratos de suas marinas.
“A cultura do Paraná fica órfã de um dos seus maiores mestres”, disse Debiasi.
Sua trajetória conta com inúmeras exposições individuais e coletivas e participação na VII Bienal de São Paulo, assim como obras em importantes coleções de museus do Brasil e diversos países, como Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Inglaterra e Suíça.
“Calderari é inconfundível. Suas obras estão expostas nos maiores museus do Brasil e ultrapassam as fronteiras. Foi um grande paranaense e deixa um legado para a cultura do Estado”, acrescentou Luciana. “Parte o homem, permanece a obra. Nossos profundos sentimentos aos filhos e netos”.
Fernando Calderari tinha 82 anos.
AEN