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Reunião entre entidades representativas e fumageiras define preço do fumo

10 de dezembro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Reunião entre entidades representativas e fumageiras define preço do fumo

As datas foram definidas para 20 e 21 de dezembro e terão o objetivo de entrar num consenso sobre o reajuste na tabela de classes do tabaco. De um lado as empresas que compram e de outro as entidades representativas do setor produtivo para definir o percentual a ser aplicado. As negociações são individuais com cada empresa e levam em conta estimativas de ambos.

Recentemente, Francisco Eraldo Konkol analisou que a menor quantidade plantada, safra 10% menor neste ano em relação ao período 2020/2021, é fato positivo em favor dos produtores. O também fumicultor, e representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis/SC, é autoridade no assunto.

Na negociação da safra anterior foi ele o representante catarinense na Comissão de Representação dos Produtores de Tabaco que age dentro das prerrogativas do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro), criado por determinação da Lei 13.288/2016 (Lei da Integração). Disso o conhecimento das tratativas quando da discussão dos novos preços a serem praticados.

De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) serão recebidas oito empresas para a definição do preço: sete delas, apuraram o custo de produção em conjunto com as entidades, e uma, que não apurou o custo em conjunto, mas aceitou o custo aferido pelas entidades. Com base nessa projeção do aumento de custos é que se baliza a correção em percentual no preço.

A comissão, da qual Konkol fez parte na safra anterior, é composta pela Afubra, Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O presidente do Sindicato Rural de Irineópolis avalia que menor produção e necessidade compra das empresas joga a favor do agricultor.

O tabaco tem um espaço de comércio que abrange determinado limite. Quando a produção aumenta, tende em derrubar o preço até pelo risco de sobrar fumo no mercado. Na atual safra, a redução do plantio e estimativa de produção menor que no ano anterior levam a entender que as empresas terão maior interesse em comprar e pagar bem, para garantir seus mercados.

Da redação com informações da Afubra, Fetaes e Comissão representativa e foto da Afubra

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