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Petroleiros da SIX se movimentam em ato nacional contra privatizações e venda da unidade

15 de outubro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Petroleiros da SIX se movimentam em ato nacional contra privatizações e venda da unidade

“O ato marcado para esse dia 15 de outubro na frente da Petrobras/SIX tem como objetivo alertar a população são-mateuense sobre os riscos da privatização da unidade, a falta de investimentos e os sérios riscos para a segurança e meio ambiente, a redução dos direitos e salários dos petroleiros terceirizados e a negociação as escuras dos royalties do xisto”, declarou o diretor do Sindipetro PR/SC, Rafael Palenske.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), o governo de Jair Bolsonaro vem “desmontando e privatizando a Petrobras aos pedaços”. O entendimento da entidade é de que estatal “é patrimônio público brasileiro e é vital para o desenvolvimento econômico e social do país”. A eminente venda de refinarias, dentre elas a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), é pauta da mobilização.

A manifestação tem, segundo o Sindipetro, o objetivo de “denunciar e barrar a venda das refinarias.” Esses atos nacionais contra as privatizações e a terceirização ocorrem em diversos locais, dentre eles na SIX, nesta sexta-feira (15/10). O sindicato organiza uma manifestação na unidade a partir das 7h. A organização afirma que terá apoio de “integrantes dos movimentos sociais e patriotas”, contrários às privatizações.

Segundo o entendimento da Sindipetro há um sucateamento progressivo da Petrobras que seria “estratégia do governo federal para transferir o patrimônio público e vender refinarias”. Os sindicalistas atribuem ao manifesto a tentativa de pressionar o governo Bolsonaro para que se abandone a política de privatização de unidades, como a SIX. A reportagem fez contato com a assessoria da Petrobras, mas que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Sobre a privatização da SIX, oficialmente, não há um posicionamento. Contudo, fontes ligadas à Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontam um encaminhamento sobre a decisão final sobre o valor dos royalties. Essa pendência é o que estaria emperrando o andamento do processo vinculante da unidade. Chegando a um denominado comum, podendo atingir cifras de R$ 500 milhões de reais, a venda pode ser sacramentada.

Da redação com informações e imagem do Sindipetro

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