Cidadania

“Ser mãe é uma caixinha de surpresas”

8 de maio de 2021 - Atualizado há 5 meses atrás
6 minutos de leitura

Por Redação 97

“Ser mãe é uma caixinha de surpresas”

Para encerrar a semana de entrevistas especiais de Dia das Mães com chave de ouro, nesta sexta-feira (07/05), recebemos no Cultura Sul Notícias uma mais uma mãe muito especial, a Rosane Cechinatto Cordeiro, que teve duas gestações, uma planejada quando veio sua primeira filha, a Bianca. E a segunda gestação, que foi inesperada trazendo às trigêmeas: Beatriz, Bárbara e Bruna. Com a surpresa da segunda gestação, Rosane não sabia, que o amor que descobriu com o sonho realizado de ser mãe, ainda poderia triplicar, quando em seu ventre bateram três corações além do seu.

Rosane com suas filhas

Rosane contou que sempre sonhou em ser mãe, tinha esse desejo com ela, e quando achou que era a hora certa, tentou realizar o seu sonho. “Acho que toda mulher sonha em ser mãe, eu me programei, a minha primeira gestação foi tranquila, foi programada. Eu tive a Bianca de cesárea, mas foi tudo bem”, relembrou e relatou que nunca imaginou que alguns anos depois teria uma surpresa em sua vida.  Ao se tornar mãe, com a Bianca, Rosane contou do sentimento que sentiu. É uma dádiva de Deus. É uma alegria imensa, queríamos muito e com a graças a Deus ela veio e com saúde”, relatou.

Mas Rosane não imaginava que essa alegria ainda poderia triplicar, como ela mesma relatou, sua segunda gestação chegou como uma caixinha de surpresas, ‘surpresas’ essas mais que especiais. “Eu estava achando que eu tinha algo, pois não estava bem, fui consultar e descobri que estava grávida, aí comecei o pré-natal, fiz um ultrassom e deu um feto. Com o passar do tempo fui fazer mais um ultrassom, mas a médica desconfiou, porque minha barriga estava muito grande”, relembrou  

Ao fazer o ultrassom Rosane contou que a médica falou que eram gêmeas, e nesse momento começou a chorar. Lembrando com alegria ela relatou o momento. “Na hora que fiquei sabendo ‘gelou tudo’, comecei a chorar e aí a Bianca que estava ao lado, sempre junto acompanhando, falou assim para mim: – não chora mãe, que daí uma limpa lá dentro e uma limpa lá fora”, contou. Neste mesmo dia, a médica conseguiu ver o sexo de um dos bebês, era mais uma menina.

Passado mais um tempo, mais um ultrassom foi feito, e Bianca foi junto e contou para o médico que uma era uma menina. “O médico perguntou porque ela achava que era menina e contei que estava esperando gêmeos, a partir daí ele passou os dados do bebê para a secretária e na sequência me perguntou se conseguia ficar de lado. Ele começou a fazer e falou – ‘Só tem um problema’. Quando ele falou isso fiquei preocupada, mas aí ele falou, que não eram dois bebês e sim três bebês”, explicou Rosane.

No sétimo mês Rosane foi para uma consulta em Curitiba, quando chegou lá quase não conseguiu sair do carro, seus pés estavam bem inchados. Mas não foi bem como ela imaginou, pois estava tendo uma pré-eclâmpsia e não tinha vaga para os três bebês naquele dia no hospital, mas com a graça de Deus ela relatou que conseguiu estabilizar a pressão e no dia seguinte a cesárea foi feita. “Graças a Deus tudo deu certo”, a alegria estava completa com a chegada das trigêmeas: Beatriz, Bárbara e Bruna.

Rosane contou que uma das bebês estava com pouco peso, com isso, ficou um tempo no hospital, mas deu tudo certo. Ainda em Curitiba, teve mais uma surpresa no hospital, com a ajuda de pessoas de São Mateus do Sul e do hospital, Rosane foi agraciada com um enxoval completo para às trigêmeas. “Recebi muita ajuda, se eu falar que comprei uma peça de roupa, eu vou mentir, as pessoas de São Mateus e de Curitiba me deram tudo. Até aqueles carrinhos pra bebê, eu ganhei três. Muitas pessoas queriam ajudar, e sempre recebemos tudo com muito carinho”, lembrou agradecida.

Trigêmeas hoje com 18 anos

Em relação aos cuidados com as meninas, ela contou que teve ajuda de uma cunhada, que foi o seu braço direito, assim como uma pessoa para ajudar na casa. Quando estavam um pouco maiorzinhas, Rosane contou que foram se adaptando. “A gente foi se virando, mas sempre tinha alguém para olhar, para ajudar”. Ela ainda contou que tem um irmão que tem filhos gêmeos, e que no início pra facilitar para saber quem era quem, já que eram gêmeas idênticas, colocou um quadrinho com o nome de cada uma, em cima do seu berço, assim como às madrinhas deram pulseiras com o nome de cada uma.

Rosane com sua família

Para encerrar sua participação, Rosane deixou uma mensagem de dia das mães. “Tudo vem no tempo certo, na hora que tiver que acontecer, vai acontecer. Ser mãe é maravilhoso, desejo tudo de bom, para todas as mães, quem já é mãe ou vai ser mãe, pois é tudo de bom ser mãe”, finalizou.

A entrevista completa está no Facebook do Portal Cultura Sul FM e no canal do YouTube da Cultura Sul FM

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