A decisão tem relação direta com as prerrogativas do Estado do Paraná, mas com adaptações à região. Toda a Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar) seguirá os mesmos parâmetros nas nove cidades, com inserção de avaliação da Comissão Municipal de Gerenciamento da Covid-19. Seguindo os decretos estaduais, de forma remota as aulas voltam dia 18 de fevereiro, após o Carnaval.
A Comissão Municipal de Gerenciamento da Covid-19 fará nova avaliação a cada mês. A 1ª marcada para o dia 10 de março. O estabelecido para início das aulas vale até o dia 12 de março, qualquer alteração a partir do dia 15 do próximo mês passar por este grupo de trabalho. O início do calendário letivo segue o trabalho remoto do início da pandemia, com breves mudanças gradativas a serem acrescidas.
“Não somos nós que decidimos sozinhos”, explicou a secretária de Educação, Liliane SantaAna. Segundo ela, o material já está sendo preparado para repasse aos estudantes, seguindo o mesmo sistema estabelecido no início da pandemia. Quanto ao transporte escolar, são linhas terceirizadas no município e existe resolução estadual que estabelece os parâmetros para funcionamento.
De acordo com a secretária, está em curso a reavaliação dos contratos. De início, segundo Liliane, não há condições de colocar na rede municipal em prática o distanciamento entre os estudantes, nem a forma de transportar alunos com monitores, medição de temperatura, higienização e juntos de idades variadas. “É uma logística muito grande e nós não atendemos esta resolução hoje”, explica.
Na rede municipal carece destas adaptações para colocar em curso. Na rede estadual, os prefeitos da região discutem os parâmetros ainda nesta semana para indicar a forma que vai ocorrer. Enquanto isso, a rede municipal dará continuidade, também, no repasse dos kits de merenda aos familiares, com critérios sociais. Quanto a rede privada, retorna nesta segunda-feira (01/02), de forma híbrida e acompanhada dos protocolos em Saúde.
A secretaria de Educação mencionou ainda a dificuldade de manter o distanciamento, mesmo no retorno híbrido para os alunos do município. “A educação infantil é contato. É pegar é brincar é se enroscar um no outro”, frisa. Segundo ela, havendo necessidade de criar esta nova formatação, com atenção e apoio da secretaria de Saúde. De certa forma, o departamento carece de ‘criar este novo normal’.
A prefeita Fernanda Sardanha este na coletiva, na sexta-feira (29/01) e pontuou esta tratativa regional. Ela citou de que os prefeitos estão discutindo estas situações da região em conjunto e se ajudando para estabelecer os parâmetros gerais. Adaptando a cada realidade local, tendo em vista, por exemplo, São Mateus do Sul que tem muitos alunos do meio rural que carecem de toda essa logística.
Ao final, a secretária e a prefeita colocaram-se à disposição para esclarecimentos citando de que estão agindo de forma transparente e dentro da legalidade. Trabalhando para manter os cuidados em saúde e evitar que os alunos sejam prejudicados quanto ao seu aprendizado. Inclusive, futuramente, explicando sobre necessidade de inclusão de novos profissionais e a forma para isso.
Da redação com fotos Portal Cultura Sul FM