Igreja Católica mantém suspensas celebrações e reuniões públicas em toda Diocese de União da Vitória
8 de maio de 2020
- Atualizado há 5 meses atrás
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Por Redação 97
Em nota, assinada pelo bispo diocesano, dom Walter Jorge, a diocese de União da Vitória informou que segue com todas as atividades religiosas, e públicas, suspensas até o final de maio. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (08/05) e descreve maior tempo de adaptação para atender recomendações e protocolos e o fato do Coronavírus, supostamente, não ter atingido o pico.
“Deste modo, consideramos que ainda não é possível a volta segura das atividades religiosas públicas da Igreja Católica. Por isso, fica prorrogada, até o dia 31/05/2020, a medida de suspensão das celebrações públicas dos sacramentos e de reuniões que causem aglomerações de pessoas em todas as paróquias da Diocese de União da Vitória”, cita parte da nota.
O comunicado episcopal aponta o momento de crise sanitária, imposta pelo Covid-19 que “tem inúmeras implicações na vida de nossas sociedades e tem exigido grandes sacrifícios de todos, especialmente dos mais pobres, que possuem meios limitados para enfrentá-la”. Neste contexto observa que na abrangência da “Diocese de União da Vitória ainda não chegou ao pico da doença”.
A nota cita ações e esforços nas esferas públicas, no sentido de ajudar a sociedade, mas lamenta posição contrária no âmbito da gestão federal. Isso, na visão da Igreja vem “causando confusão e perplexidade em momento tão delicado e grave”. Para tanto aponta que a instituição religiosa desde o início se posiciona à favor da vida. Disso a suspensão das atividades e prorrogação.
“Os cristãos têm sofrido grandemente por se verem privados da participação presencial sobretudo das missas. Também as dificuldades financeiras têm crescido grandemente, causando grande preocupação com a manutenção dos empregos dos que trabalham em nossas paróquias, bem como a manutenção das nossas estruturas”, descreve a publicação.
A diocese salienta o interesse no retorno, na mais brevidade, mas é cautelosa. “No entanto, sabemos que ainda há grande perigo de novos contágios. Por outro lado, embora haja municípios que estabeleceram protocolos para uma volta gradual das atividades religiosas, consideramos que a maioria deles é bastante complexa, pois as exigências presentes são impossíveis de serem viabilizadas na prática, além de causar-nos grande preocupação quanto às repercussões legais que possam advir do não cumprimento de todas elas, ainda que de modo involuntário”.
Disso a permanência da suspensão, no sentido de proteção à vida. Também contribuindo com as autoridades, permitindo maior prazo “para elaborar medidas sanitárias compatíveis com a realização dos eventos religiosos”. Colocando as autoridades religiosas à disposição para “a elaboração de protocolos que envolvam atividades ligadas à fé”.
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