Cidadania

Morreu o locutor de rodeios Asa Branca, em São Paulo aos 57 anos

4 de fevereiro de 2020 - Atualizado há 5 meses atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Morreu o locutor de rodeios Asa Branca, em São Paulo aos 57 anos

Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, reconhecido como um dos maiores locutores de rodeios do Brasil, faleceu nesta terça-feira (04/02), aos 57 anos. Ele estava internado no Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), na Zona Oeste da cidade de São Paulo. O artista era portado do vírus HIV, tinha oito válvulas na cabeça e câncer na garganta e base da boca.

A situação da saúde de Asa Branca se agravou a partir do último domingo (02/02), quando foi internado no ICESP. Vários problemas deixaram o locutor debilitado desde o ano passado, quando passou por vários internamentos subsequentes. Sua esposa acusou o Hospital Municipal Vereador José Storopolli de maus tratos.

Divulgação Instagram Oficial do Asa Branca

Em sua vida artística, ele montou animais, onde teve grande destaque até ter os pulmões perfurados por um touro, durante a competição de um rodeio. Depois disso, virou locutor e ganhou destaque pelas aberturas cinematográficas nas arenas. Em seu auge, no início dos anos de 1990 fatura até R$ 300 mil por mês em caches.

Asa Branca namorou famosas, como Alexia Dechamps e Isadora Ribeiro. Teve participações especiais em novelas da Rede Globo, como “Mulheres de Areia” (1993) e “O Rei do Gado” (1996). Documentários sobre sua vida citam rotinas médicas em decorrência da Aids e da criptococose “doença do pombo”. Também envolvimento com drogas, festas em excesso e álcool, entre outras coisas.

Reprodução Facebook Oficial com a esposa Sandra dos Santos

Sua última apresentação foi na abertura do rodeio de Fernandópolis, interior de São Paulo, em 2018. Ao ser diagnosticado com câncer, agravado pelo HIV, o locutor demonstrou arrependimento. “Estou pagando toda a dor que causei e incentivei os outros a causar nos bichos dos rodeios”, disse à reportagem da revista Veja. “Dos rodeios grandes aos pequenos, a festa era de alegria para o público, mas de dor e sofrimento para os bichos”, teria dito Asa Branca.

Seu corpo será velado, com livre acesso público, na Assembleia Legislativa de São Paulo e, depois, segue para a cidade natal, em Turiuba, interior de São Paulo. A família informou sobre sua morte, via redes sociais, mas não revelou horário de sepultamento e nem detalhes do cortejo no município.

Da redação com fotos reprodução redes sociais de Asa Branca

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