A nova subvariante da Covid-19, a XEC, traz alerta por conta da alta transmissibilidade em todo o mundo, pois pode levar ao aumento no número de pessoas infectadas que desenvolvem a doença. Entretanto, para especialistas, essa não é considerada uma variante de preocupação neste momento porque não apresenta riscos para casos graves.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) não classificou a nova variante como uma variante preocupante, mas a mantém sob monitoramento. Os sintomas são comuns a outras doenças respiratórias comuns, como gripe e resfriado. De acordo com a doutora em Microbiologia e Genética Molecular, Andréa de Lima Pimenta, a subvariante vem de uma recombinação genética entre duas outras cepas da Ômicron que estavam circulando.
A XEC foi identificada inicialmente na Alemanha e tem uma crescente de casos diagnosticados na Europa e na América do Norte, e novos casos apareceram no Brasil: a cepa foi recentemente identificada com casos no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.
Os primeiros casos em Santa Catarina foram confirmados na terça-feira (15): dois casos foram identificados em setembro de 2024 em Jaraguá do Sul em duas mulheres, uma com 85 anos e outra com 34 anos, após sintomas de febre, tosse e coriza.
A identificação da nova cepa faz parte da rotina dos laboratórios para manter atualizado o número de casos. A detectação genômica dos vírus ajuda a observar a circulação da Covid-19.
Sintomas da XEC
Os sintomas relatados pelos pacientes sobre a infecção provocada pela variante XEC são semelhantes aos de outras variantes do coronavírus. Os pacientes têm apresentado:
- febre;
- dor de garganta;
- tosse;
- dores no corpo;
- perda de olfato;
- perda de paladar.
Os dois sintomas podem passar despercebidos, pois eram mais característicos das infecções das primeiras ondas de Covid. As perdas de olfato e paladar, geralmente, surgem de quatro a cinco dias após os primeiros sinais da infecção e podem durar de sete a 14 dias.
Recomendações de prevenção contra a Covid-19
- Pessoas com sintomas devem buscar uma unidade de saúde;
- Mantenha ambientes arejados;
- Higienize as mãos com frequência com água e sabão ou álcool em gel;
- Utilize lenço descartável para higiene nasal;
- Evite tocar os olhos, o nariz e a boca;
- Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Mantenha os ambientes bem ventilados;
- Limpe e desinfete superfícies;
- Cubra com o antebraço a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
- Evite contato próximo com pessoas com sintomas respiratórios;
- Evite aglomerações e use máscara em caso de sintomas respiratórios;
- Evite contato próximo com outras pessoas caso esteja doente.
Fonte: NSCTotal e Metrópoles