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Último pedido: filhos fazem velório com música, chopp e churrasco em homenagem ao pai

1 de dezembro de 2021 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Último pedido: filhos fazem velório com música, chopp e churrasco em homenagem ao pai

Foto: Reprodução

Um caso inusitado chamou a atenção de muitas pessoas no sábado (27), em Coronel Freitas, no Oeste de SC, onde foi realizado um velório diferente, respeitando e atendendo o último desejo de Joaquim Silva da Rosa. O autônomo de 60 anos, morreu na noite de último sábado e teve seu último desejo atendido pelos filhos. Música, 30 litros de chopp e churrasco marcaram a despedida.

Segundo o filho de Joaquim, Paulo da Rosa de 31 anos, em vida o pai sempre dizia que quando morresse queria festa e não choro. “Nós não pensamos duas vezes e atendemos ao pedido. Ele sempre dizia que quem chegasse ao velório tinha que beber pelo menos um copo de chopp e celebrar a vida dele enquanto esteve aqui”, contou.

Conhecido por gostar de festas e de beber, Joaquim era uma pessoa animada e que não queria tristeza. “Alguns se assustaram quando chegaram ao velório, mas eu expliquei que esse foi o pedido dele. A maioria das pessoas bebeu em respeito ao que ele queria que fosse feito”, acrescentou o filho. A proprietária da Funerária, Patrícia Aschidamini relatou que em 50 anos de trabalho mortuário nunca haviam feito um velório tão diferente. “No primeiro momento nos surpreendemos com o pedido, mas ajudamos a realizar o último desejo dele”.

Assim como o velório, o enterro também foi regado a muita música. “A forma que ele morreu foi muito dolorosa. Sentimos imensamente a partida dele, mas fomos fortes e cumprimos o que ele pediu como forma de homenageá-lo”. Joaquim deixou três filhos: Paulo, Renato e Cristiano da Rosa, e muitos familiares e amigos.

Morte brutal

Joaquim foi morto de uma forma brutal após ser atingido por cerca de seis facadas. O crime de homicídio ocorreu na rua Caçador no bairro Eldorado, em Chapecó, aonde o autônomo morava há cerca de seis anos. O suspeito do crime tem 38 anos e fugiu após a agressão.

Segundo Paulo, a PC (Polícia Civil) segue investigando o caso e a esperança é de que a justiça seja feita e o responsável pelo assassinato pague pelo que fez.

Da redação com informações do Portal ND+

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