Saúde

Sociedade de Cardiologia orienta sobre novo recolhimento da losartana

27 de junho de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Sociedade de Cardiologia orienta sobre novo recolhimento da losartana

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou nota nesta, segunda-feira (27/6), para orientar os pacientes hipertensos e com cardiopatia sobre o que fazer em relação à determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o recolhimento de lotes do medicamento losartana.

Na última semana, a agência reguladora anunciou a interdição e o recolhimento de novos lotes de medicamentos com o princípio ativo losartana. Os remédios, usados para tratar casos de hipertensão e insuficiência cardíaca, apresentam altos níveis de uma impureza chamada “azido”, que é considerada cancerígena.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) afirma que participou de reuniões com o Ministério da Saúde e com a Anvisa, e concorda com a decisão da agência regulatória.

“A SBC apoia as seguintes recomendações: 1 – Os pacientes que fazem uso da losartana devem continuar utilizando o seu medicamento; 2 – os pacientes que estão fazendo uso de um dos lotes interditados devem seguir as recomendações da Anvisa para a troca; 3 – Em caso de dúvida ou necessidade de orientação, os pacientes devem procurar atendimento médico”, diz o documento.

A SBC afirma que a decisão da agência não tem a ver com a falta de eficácia do medicamento, ou qualquer perigo no uso da losartana — apenas os lotes contaminados é que precisam ser substituídos. Qualquer alteração no tratamento do paciente deve ser feito pelo médico que acompanha o caso.

O cardiologista Roberto Yano lembra que, mesmo se o lote estiver contaminado, o paciente deve continuar consumindo o remédio até ter uma nova caixa em mãos.

“Não se deve suspender o tratamento. Se você parar um ou dois dias a medicação, a sua pressão arterial vai subir e o risco de você ter um infarto, ou um derrame por exemplo, vai aumentar”, informa o médico.

A recomendação da Anvisa é que o paciente procure o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do laboratório (o número deve estar na caixa e na bula do medicamento) para se informar sobre como fazer a troca por um lote que não esteja contaminado.

Da redação com informações Metrópoles

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