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São-mateuense faz desabafo em rede social após atendimento médico; “depender do P.A é melhor morrer em casa”

21 de novembro de 2023 - Atualizado há 8 meses atrás
7 minutos de leitura

Por Redação 97

São-mateuense faz desabafo em rede social após atendimento médico; “depender do P.A é melhor morrer em casa”

Foto: Reprodução de redes sociais

Uma são-mateuense publicou um relato-desabafo em sua rede social nesta segunda-feira (20) contando sua experiência pessoal com a Unidade de Pronto Atendimento, popularmente conhecida como P.A.

Na publicação, Kety Silva narra sua ida ao P.A na data de 16 de novembro por um mal estar, cujo evento a mulher descreve como o “dia que o um pesadelo começou”. Isso porque um profissional de saúde alegou, segundo a mulher, que seu caso não se enquadrava como de emergência. Ainda assim, Kety recebeu medicamento pela veia por uma enfermeira, a qual afirmou saber o que fazia, porém, não conseguiu acesso.

“Mesmo assim me medicou e fez com que eu fosse tomar remédio na veia, vindo uma “enfermeira” que disse saber o que faz em sua função fez o maior carinho de colocar a agulha em meu braço como na primeira foto e não conseguir achar a minha veia”.

Após essa situação, a mulher afirma que a profissional a machucou, “como se tivesse cortando algo em casa”.

“Eu estava me contorcendo de dor não bastou ela me empurrar contra a poltrona porque como ela mesmo havia me dito eu que estava fazendo com que ela não achasse minha veia, vendo que não estava conseguindo seguiu para o outro e como podem vê na segunda foto ela não acessou minha veia”.

Segundo o relato de Kety, após não acessar a veia, a enfermeira deixou a agulha pra fora da veia com o medicamento pingando a última regulagem, fazendo com que Kety sentisse ainda mais dor e o braço dela inchasse, tudo isso sob a alegação de que tudo estava normal.

Outra enfermeira se assustou ao ver o braço inchado de Kety e a deixou internada para melhorar, contudo ela foi para casa. No dia 18 de novembro, ela retornou ainda com dor. Neste dia, conforme o relato de Kety, o médico a atendeu bem e a internou para receber medicação. Mesmo pedindo para aplicarem em outro local, a equipe procedeu o acesso para medicação no braço onde estava inchado e machucado.

“Disseram novamente que era ali que tinha que ser pois estava certo e na hora meu acesso veio a ficar roxo em volta.”

De acordo com Kety, a experiência nesses dias não foi sentida apenas por ela.

“O meu namorado, que saiu pegar água e algo para mim comer, na volta a moça da recepção muito grossa e estúpida juntamente a moça da limpeza teve a capacidade de falar exatamente assim para ele “saia que eu preciso limpar e você está me atrapalhando”, expulsando mesmo.”

Assim, ela passou a noite com o acesso aberto sem nenhum medicamento para dor. Apenas de manhã que, segundo ela, “lembraram de mim e foram pôr o soro”.

O relato de Kety também informa sobre outras situações de descaso similares.

“Estando no mesmo quarto que eu, escutei barbaridade com outros pacientes como “você tem que sair desocupar o leito pois se chega gente você está aqui trancando canto”. Gente? Onde está a empatia pelo próximo, ninguém está indo ao médico para passear é porque realmente precisa, porque está com dor, precisa de algo para melhorar”.

Em sua publicação, Kety lamenta a situação que viveu no P.A.

“Desde do primeiro momento ao último que saímos de lá somos tratados como bichos, e eu sei que nem bichos são tratados assim. Só quero deixar meu desabafo e sinceramente depender do P.A é melhor morrer em casa, falta muita empatia, educação de muitos “médicos, enfermeiras e colaboradores” do mesmo!”

No mesmo relato-denúncia, Kety menciona as autoridades, exigindo uma resposta.

“Alô saúde quanta gente competente vocês deixam passar e colocam esses seres trabalhar para nós e ainda deixar tratar como um qualquer e ainda na vez de sair melhor sai com mais dor por machucarem ainda mais seja no braço ou no coração pelo péssimo atendimento! Alô Fernanda Sardanha até quando isso? Melhor rever esses “profissionais” que estão exercendo a tal “função” deles lá. Precisa de melhoras e muitas ainda! Até quando em? Até quando!?”

A equipe do Portal 97 entrou em contato com a Secretaria de Saúde do município. A pasta informou que está averiguando o caso e que a ouvidoria da secretaria está sempre disponível aos munícipes.

“A ouvidoria está sempre disponível a todos os munícipes para que possamos oficialmente ter o registro da queixa ou também de uma sugestão ou elogio. De qualquer forma toda reclamação, seja ela direta na secretaria, via telefone, ou outras mídias, averiguamos a situação, e realizamos os devidos encaminhamentos internos.”

Nota da Secretaria de Saúde

“A Secretaria de saúde esclarece q diante de todas as queixas/reclamações e averiguado a situação são realizadas orientação aos profissionais efetivos, e aos terceirizados, como o caso dos médicos, é informado diretamente a empresa contratada buscando sempre a melhoria na prestação de qualquer serviço público. Outrossim, reforçamos os meios oficiais da ouvidoria do SUS 3532 7321, ouvidoria geral 156, ou pessoalmente q fica anexo ao Núcleo, na Rua Pedro Effiko, 1777. Importante salientar q o objetivo de indicar o atendimento no ambulatório, unidades básicas de saúde é q o paciente receba o acompanhamento devido, de acordo com a situação de cada paciente.”

Desta forma, a redação do Portal 97 deixa o canal aberto para uma nota de esclarecimento acerca do caso de Kety.

Da redação Portal 97 

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