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Presidente ucraniano afirma: “russos carregam crematório para os próprios soldados”

3 de março de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Presidente ucraniano afirma: “russos carregam crematório para os próprios soldados”

Numa entrevista direto de Kyiv – Capital da Ucrânia, nesta quinta-feira (03/02), Volodymyr Zelensky, disse que as tropas da Rússia “não vão devolver os corpos dos mortos em batalha para suas mães”, mas sim estão cremando soldados mortos no próprio fronte de guerra. Segundo o presidente da Ucrânia, a estrutura de um crematório estaria sendo carregada pelos próprios combatentes.

Falando abertamente aos repórteres, que cobrem a guerra entre Rússia e Ucrânia, Zelensky abordou diversas questões e respondeu perguntas sobre vários assuntos. Em síntese condenou a invasão russa, afirmou que não teme pela própria vida, mas sim pelo futuro do seu país. Ele avaliou que o ataque russo não iria (ou irá) parar nos ucranianos e sim avançar em direção até “a Alemanha”. Tomando outros países.

Perguntado sobre o medo da guerra, o presidente foi firme em dizer que se não fosse presidente estaria na batalha defendendo seu país como combatente e de arma na mão. Ao passo que cobrou ações imediatas, como o bloqueio aéreo. “Quantos braços precisam ser decepados?”, questionou sobre mais agilidade em ajudarem a Ucrânia. Citando a limitação de suas defesas.

Zelensky enalteceu o apoio das manifestações no mundo todo, em apoio à ele e à Ucrânia. Disse que isso os fortalece, na defesa da pátria e democracia. Agradeceu pelas orações e se referindo a Israel, disse ter boas relações e relatou ter pedido apoio, mas sem sentir “os líderes israelenses terem vestido a nossa bandeira”.
Numa citação de estar aguardando por auxílio externo.

Pergutado sobre a mensagem que mandaria a Vladimir Putin, mandatário da Rússia, o presidente ucraniano se disse disposto em negociar questões sobre idioma russo, região tomada e demais assuntos. “Nós queremos a paz, desde que haja esse interesse pela paz”, frisou. “Podemos conversar e resolver esses problemas.” Negou o interesse imediato, por exemplo, de se integrar a União Europeia.

“Tenho medo de a Ucrânia não existir mais”, afirmou, mas sem desistir e sim na perspectiva de resistir aos ataques e lutar pela defesa da Ucrânia. Zelensky agradeceu o apoio recebido, mas destacou que a concentração de forças, de países poderosos, deveria estar na negociação da paz, intervindo pela Ucrânia junto à Rússia por um cessar-fogo. Enquanto isso, delegações dos países negociam possível acordo na Bielorrússia.

Da redação com foto reprodução Facebook Volodymyr Zelensky

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