Segundo o delegado coordenador da DIC, Marlon Bosse, 46 depoimentos foram colhidos ao longo do processo que levou à prisão do rapaz de iniciais A.R. (seu nome não foi divulgado pela Polícia), o que prova a complexidade da investigação. Como medida final para se aproximar do rapaz, Bosse chegou a divulgar informação de que o inquérito havia sido arquivado, uma estratégia para fazer com que o assassino acreditasse estar livre.
Dessa forma, a investigação avançou ao ponto de o delegado conseguir um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. Na casa dele os policiais encontraram sete armas, seis pertencentes ao acusado e uma ao pai dele. Ao ser preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, o acusado confessou os assassinatos.
A.R. contou que matou o chacreiro e seu patrão como forma de vingar a família, já que em uma disputa por terras que teria ocorrido há mais de dez anos a sua família, que é vizinha da chácara de Massaneiro, se sentiu injustiçada.
Um dos enigmas do caso era o vidro quebrado da caminhonete de Massaneiro, com manchas de sangue, muito embora o corpo do empresário estivesse metros distante do veículo. Segundo A.R. contou à Polícia, foi ele quem quebrou o vidro da caminhonete com o objetivo de buscar um revólver que pertenceria a Massaneiro. Dentro da caminhonete, no entanto, nada encontrou.
Agora, a perícia colheu amostras do sangue do acusado para comparar com o sangue encontrado na caminhonete já que ele mesmo confirmou que o sangue é dele. “Seria a prova cabal para concluir o inquérito”, afirma Bosse.O delegado deve pedir o indiciamento de A.R. por duplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e meio que dificultou a defesa das vítimas. Por enquanto, no entanto, ele segue preso por porte ilegal de arma de fogo.A DIC planeja a reconstituição do crime para os próximos dias.
Matéria: JMmais
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