Polêmicas das balsas: prefeituras esclarecem situação e pontuam o papel neste trabalho de transporte
27 de maio de 2019
- Atualizado há 5 meses atrás
4 minutos de leitura
Por Redação 97
Na semana passada ouvintes questionam o funcionamento da
balsa do Mato Queimado, em São João do Triunfo, ligação com o município da
Lapa. Cidadãos entraram em contato dizendo que existem até balseiros treinados,
mas a ausência de documentação deixa o povo à mercê de transporte na travessia
do Rio Iguaçu, inclusive se arriscando com pequenos botes.
A reportagem do Portal e Rádio Cultura Sul FM buscou contato
com as duas prefeituras visando entender e esclarecer fatos relacionados a este
transporte fluvial. Até porque moradores que necessitam da balsa carecem de
fazer a travessia, inclusive, para visitar parentes e transporte a safra. No caso,
a redação recebeu foto de fardos de fumo sobre um bote.
As informações apuradas dão conta do risco eminente e
necessidade de soluções efetivas, situação que chegou ao deputado estadual da
região, Emerson Bacil (PSL), buscando apoio. Por meio de nota oficial, a
prefeitura de São João do Triunfo destacou a importância de duas balsas que
ligam o município com a Lapa: Mato Queimado e Vila Palmira.
Ambas fazem a travessia sobre o Rio Iguaçu e, conforme o município, existe um acordo que coloca a responsabilidade da manutenção e operação da balsa de Mato Queimado – divisa das comunidades de Canoeiro, Água Azul, Palmital, Carqueja e arredores – é da prefeitura da Lapa. Ao passo que, a balsa de Vila Palmira fica à cargo de São João do Triunfo.
Esta fica na divisa com a comunidade de Floresta
(pertencente à Lapa), sendo de responsabilidade da prefeitura triunfense. Inclusive,
conforme a nota, foi investido mais de R$ 100 mil para reformar e adequar esta
balsa, deixando o meio de transporte de acordo com as exigências legais da Marinha
do Brasil para garantir a operação com segurança aos usuários.
Por ser a balsa de Mato Queimado, de responsabilidade da
Lapa, a prefeitura de São João do Triunfo informou que notificou a cidade
vizinha, tendo em vista a responsabilidade lapeana sobre a mesma, tendo em
vista uma solução. A embarcação está fora da água, necessitando de reformas, e
sem autorização e vistoria da Marinha do Brasil para operar, de acordo com a
nota.
A não operação da balsa do Mato Queimado prejudica o
trânsito entre a comunidade e as localidades lapeanas da divisa. A redação
recebeu o retorno da prefeitura da Lapa sobre o assunto. Na nota, a
administração citou que a balsa denominada João Azambuja foi retirada do Rio
Iguaçu por determinação da Capitania dos Portos e aguarda vistoria técnica da
Marinha.
Somente após este laudo é que será possível saber as reais
necessidades e planejar o que pode ser feito, bem como prever o retorno da
operação do transporte fluvial novamente. Além disso, a prefeitura da Lapa
informa que não tem profissional balseiro, em seu quadro profissional de
servidores. Situação que precisa ser avaliada após a recolocação em
funcionamento.
Visando evitar riscos de naufrágio e demais acidentes, com pequenas embarcações nessa travessia, a orientação da Lapa é que os usuários utilizem, como rota alternativa, a balsa da Vila Palmira. Por sua vez, o deputado Emerson Bacil disse que vai colocar seu gabinete à disposição para auxiliar nestas tratativas, visando a solução mais rápida possível.
Da redação com informações via nota oficial das duas prefeitura e foto recebida via Whatsapp
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