Uma desavença familiar mobilizou equipes de segurança na noite desta segunda-feira (29), na região do Cará Cará, em Ponta Grossa. Uma casa foi incendiada na rua Padre Marcos Cavanis – a suspeita é de que o ex-cunhado da proprietária ateou fogo no local. Autoridades buscam a localização do homem – não há indícios de feridos.
De acordo com as informações preliminares, a ocorrência aconteceu por volta das 21h58, na região do Jardim Pontagrossense. Os primeiros relatos indicavam que o incêndio teria sido ocasionado pelo ex-marido da moradora – na última semana, ela ateou fogo em um carro com ele dentro (relembre o caso abaixo). Entretanto, populares afirmaram às autoridades que o responsável foi o ex-cunhado da vítima.
Diante da situação, equipes do Corpo de Bombeiros, da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Polícia Militar do Paraná (PM/PR) foram acionadas para a situação. Apesar do combate às chamas, o imóvel ficou bastante danificado. No local, a moradora – gestante – e seu filho (de outro relacionamento) não foram encontrados. O suspeito do incêndio criminoso também não foi localizado
Segundo informações, no último domingo (28), uma viatura da PM/PR foi acompanhada do ex-cunhado até a residência. O homem teria retirado alguns móveis da casa, para cobrir os prejuízos do carro queimado – o veículo que a proprietária ateou fogo era dele. Além disso, nesta segunda-feira (29), o homem voltou ao local retirar mais alguns objetos.
Agora, as autoridades seguem investigando o caso para identificar os responsáveis do possível incêndio criminoso.
Relembre o caso
Um incêndio foi registrado pelo Corpo de Bombeiros na noite desta segunda-feira (22), na região do Jardim Pontagrossense, no Cará-Cará, em Ponta Grossa.
A mulher de 26 anos ateou fogo no carro em frente à sua residência, no qual seu ex-companheiro estaria supostamente dormindo após o término do relacionamento, que completou oito dias. Há alguns dias, outra discussão teria acontecido, envolvendo eletrodomésticos e objetos pessoais dela.
Após advertir o homem de 48 anos a se retirar do local com o carro, que supostamente estaria sem bateria, a mulher utilizou álcool para incendiar o veículo. A equipe GAT da Guarda Civil Municipal (GCM) compareceu ao endereço ao ser acionada e foi constatado que o homem utilizava tornozeleira eletrônica após cumprir pena por homicídio, e estaria solto há um ano. Ele não foi encontrado.