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Morte brutal choca SC: mãe esfaqueia e quase arranca a cabeça da filha de 2 anos

12 de setembro de 2025 - Atualizado 1 hora atrás
5 minutos de leitura

Por P97

Morte brutal choca SC: mãe esfaqueia e quase arranca a cabeça da filha de 2 anos

A morte brutal da pequena Vitória de Borba Felisberto, de apenas dois anos, na manhã de quinta-feira (11), em Balneário Gaivota, extremo sul de Santa Catarina, chocou a comunidade e trouxe à tona um cenário de dor, perplexidade e dúvidas. A mãe, Vanessa Oliveira de Borba, foi presa em flagrante pelo crime de homicídio doloso e o caso é investigado como resultado de um possível surto psicótico grave.

Segundo o delegado Jorge Giraldi, responsável pelo caso, a cena encontrada dentro da residência era de extrema violência:

“Foi um corte muito profundo, uma situação que nos abalou muito. Aquela criança estava em cima da mesa, com o pescoço praticamente esgorjado. A mãe simplesmente não sabe o que aconteceu”, relatou o delegado.

A menina foi encontrada morta sobre a mesa da cozinha, com um ferimento profundo no pescoço que quase causou a decapitação.

“Não lembro de nada”

Durante o depoimento, Vanessa contou que havia preparado a comida da filha mais nova e, em seguida, passou a alimentar a filha mais velha, de aproximadamente 20 anos, que possui deficiência intelectual. As duas estavam sozinhas no momento do crime. A mãe afirmou que não se recorda do que ocorreu em seguida.

“Ela gritou, chamou o marido e ele perguntou: ‘O que você fez?’. Ela disse: ‘Não sei’”, completou o delegado Giraldi.

Uma psicóloga da Delegacia da Mulher acompanhou a suspeita por mais de uma hora, mas a mulher continuou sem apresentar lembranças claras do ocorrido.

Família devastada

O crime abalou profundamente a família. O filho mais velho teria socado um espelho em meio ao desespero, ferindo gravemente a mão. Já o pai entrou em estado de choque e, segundo informações, chegou a tentar tirar a própria vida.

Histórico de depressão sem tratamento

As investigações apontam que Vanessa sofria de depressão há anos, mas não realizava acompanhamento médico nem utilizava medicamentos controlados. A Polícia Civil descartou envolvimento com drogas, seitas ou indícios de premeditação:

“Ela não apresenta histórico médico recente, nem fazia uso de medicamentos. Não havia drogas, mensagens suspeitas no celular que indicassem alguma seita, nada do tipo. Só nos resta uma possibilidade: ela não estava em sã consciência”, destacou o delegado.

Exame de sanidade mental

Diante dos indícios, a Polícia Civil solicitou um exame de sanidade mental para verificar se a mãe tinha plena consciência de seus atos no momento do crime.

“Não podemos crucificar essa mãe agora. Vamos deixar que a Justiça e os especialistas falem. Mas tudo indica um episódio psicótico grave”, afirmou Giraldi.

Vanessa permanece presa e será submetida a avaliação psiquiátrica. A tragédia deixou a família destruída e a comunidade de Balneário Gaivota em estado de choque diante da violência.

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