Um reencontro marcado por memória e emoção chamou a atenção nas redes sociais nos últimos dias. Após a vinda de Sergio Moro a São Mateus do Sul, sua esposa, Rosangela Maria Wolff de Quadros Moro, compartilhou nas redes sociais um elo surpreendente com a cidade: ela trouxe sua mãe, Maria Luiza Wolff de Quadros, hoje com 90 anos, à cidade onde nasceu e viveu a infância e adolescência, resgatando parte da história do município.
Maria Luiza retornou a São Mateus do Sul acompanhada da família para participar do encontro com o Senador Sergio Moro no último sábado (13) e teve a oportunidade de rever a casa onde viveu até os 17 anos. O momento mais simbólico foi o registro dela sentada no jardim da antiga residência, ao lado da irmã Elza Maria, revivendo lembranças da própria infância. Segundo Rosangela, trata-se de “um daqueles momentos que a gente guarda para sempre”, destacando a força das raízes, da memória e da família.
“É emoção que não cabe em palavras. Raiz, memória, família. É disso que a vida é feita”, escreveu nas redes sociais
Filha de Flávio do Amaral Wolff e Lina Gaissler Wolff, Maria Luiza nasceu em São Mateus do Sul, assim como seus irmãos Maria Tereza, Elza Maria, Ivete, João Rubens e Marlina. A família deixou a cidade ainda na adolescência de Maria Luiza, em razão da mudança profissional do pai, que atuou como professor no Grupo Escolar São Mateus do Sul, gerente da empresa Leão Júnior e, mais tarde, funcionário da Copel, onde se aposentou. Flávio Wolff também era neto de Rudolf Wolff, um dos fundadores do município, o que reforça a ligação histórica da família com a cidade.
Maria Luiza seguiu carreira na educação, formou-se em Magistério, atuou como professora especializada em alfabetização e, posteriormente, como coordenadora das séries iniciais. Casou-se em Curitiba, em 1963, e construiu sua trajetória profissional e familiar fora de São Mateus do Sul, sem jamais perder o vínculo afetivo com a terra natal.
O retorno, nove décadas depois do nascimento, simboliza não apenas uma visita, mas um verdadeiro reencontro com as origens. Um momento que reforça como São Mateus do Sul permanece viva na história das famílias que ajudaram a construir o município e que, mesmo distantes, mantêm laços profundos com a cidade.
É como diz o famoso ditado popular são-mateuense: “quem bebe a água do Iguaçu, sempre volta!”.

Foto: Arquivo de Rosangela Moro

Foto: Arquivo de Rosangela Moro