Uma mãe foi presa em flagrante após encontrar um cartão perdido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e usá-lo para fazer compras em Curitiba, na noite desta quinta-feira (16). A situação sensibilizou guardas municipais (GM), que tentaram convencer o dono do cartão a não representar contra a mulher. A suspeita alegou ter feito o que fez para poder alimentar a filha que sentia fome.
O guarda municipal Dalprat explicou toda a situação à Banda B. Segundo ele, a mãe trabalha em uma empresa terceirizada que presta serviços à UPA e o cartão é de um servidor da unidade.
Ela localizou o cartão e, segundo os seus relatos, por estar passando dificuldades em casa, inclusive com a alimentação, ela acabou utilizando o cartão para fazer compras com comida.
Dalprat, guarda municipal.
A mulher, conforme a GM, que verificou o aplicativo do dono do cartão, usou o valor para fazer compras em um mercado e um sacolão. Dalprat mencionou que a quantia foi pequena e usada para comprar frutas e verduras.
Segundo ela, tem uma filha pequena e, por não ter de onde prover esses alimentos para ela e a filha, ela usou o cartão que estava no chão.
Dalprat, guarda municipal.
Guardas se sensibilizam
Dalprat ressaltou que as autoridades de segurança se sensibilizaram com a história, mesmo diante do crime cometido. O proprietário não teria aceitado as propostas dos agentes em relação ao pequeno valor mencionado.
As forças de segurança têm que cumprir o seu papel. Foi feito o encaminhamento, foi visto o lado do proprietário. Ao chegar na delegacia, houve a comoção. As equipes escutaram a versão da senhora e se comoveram. Foi conversado e ele não tem interesse em receber o valor diretamente. Quer acertar com o banco. A gente lida com várias situações na rua, várias difíceis, mas tem algumas que a gente fica comovido. Foi o caso dessa senhora. No momento em que a encaminhamos, ela recebeu a ligação da filha perguntando sobre chocolate: ‘Mãe, tem chocolate?’. A gente se comove, mesmo se tratando de um ilícito. Antes de a gente ser guarda municipal, a gente é ser humano também.
Dalprat, guarda municipal.
A mulher que alegou ter feito compras à filha foi levada à Central de Flagrantes e pode ser autuada pelo crime de furto ou apropriação indébita.
Com informações de Banda B.
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