O decreto desta quinta-feira (14) terá vigência por 90 dias e, conforme o Governo do Estado, “tem como finalidade reforçar ações adotadas para o controle e combate à doença. Entre os principais pontos estão a intensificação das visitas domiciliares, recomendações relacionadas ao uso de larvicidas e a importância do cumprimento das determinações sanitárias”.
A decisão foi tomada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por causa do aumento no número de casos e morte confirmadas por infecção da doença. O decreto 5.183/2024 visa medidas de combate à proliferação do mosquito transmissor e reforça a importância do cumprimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo Sistema Único Saúde (SUS).
Outro ponto é dar “mais agilidade na destinação de recursos do governo estadual e federal aos municípios, evitando trâmites usuais, e facilitando, por exemplo, o processo de aquisição de insumos e medicamentos”. O último boletim epidemiológico, divulgado na terça-feira (12), aponta 34.996 novas notificações, 17.044 casos e 12 mortes. Desde agosto de 2023 são 222.590 notificações com 90.972 confirmações e 49 óbitos no período sazonal 2023/2024.
Dentre os 399 municípios paranaenses, 397 já registraram notificações por dengue. Destes, 366 já possuem casos confirmados, quase 92% do Estado. A incidência de casos autóctones (transmitidos dentro do Estado) chegou a 697 casos por 100 mil habitantes. Vinte e seis municípios já decretaram situação de emergência no Paraná. O Estado é o 4º do País em número de caso, ficando atrás apenas do Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal.
Portal 97 com informações e imagem da AEN.
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