A jovem Mirela Maiara Ewerling Luis, de 26 anos, foi morta pelo marido Gian Diego Maieski, de 28 anos, na madrugada do último sábado (10), em Irati, nos Campos Gerais do Paraná. Pelo menos, é essa a afirmação do delegado Diego Troncha, responsável pelo caso.
Mirela foi assassinada com golpes de faca na frente de um casal de amigos, durante uma confraternização. Conforme o delegado, o crime aconteceu após uma discussão por ciúmes.
“Segundo o que nós apuramos, o casal se encontrava em confraternização com outro casal e, por volta de 2h da madrugada, o marido teve uma crise de ciúmes contra esposa, partiu pra cima dela, tentou sufocá-la e nesse momento o casal de amigos interveio e conteve o agressor, que saiu foi até a cozinha, pegou uma faca e voltou desferindo vários golpes na região do tórax da vítima que entrou em óbito ali mesmo no local”, disse.
De acordo com o delegado, o filho da vítima, de apenas dois anos, presenciou a cena.
“O ataque, lamentavelmente, foi presenciado pelo filho do casal de apenas dois anos de idade, que viu o pai assassinando a mãe em um terrível ato de covardia e, que após esse fato ele fugiu para uma região de mata”, afirmou.
A equipe médica foi acionada, mas a mulher já estava morta quando o socorro chegou.
O casal estava junto há três anos. O delegado detalhou que Mirela havia pedido medidas protetivas contra o marido no ano passado, mas que não solicitou prorrogação.
“Esse homem já possuía outros episódios de violência doméstica contra a Mirela. Ela inclusive havia já solicitado medida protetiva anteriormente, mas preferiu não pedir a prorrogação. Então, exatamente um ano após a revogação os episódios de violência doméstica culminaram no feminicídio da Mirela”, pontuou.
Denúncias de violência doméstica podem ser feitas pelo telefone 180
Com informações Banda B
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