Na última terça-feira (15), o Chile reconheceu o Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Esse status sanitário permite que o mercado de suínos e bovinos do estado acesse o país sul-americano.
Em abril deste ano, Chile e Brasil já tinham assinado uma declaração conjunta que estabelecia a chegada de mel chileno ao Brasil em contrapartida da exportação de proteína animal brasileira. Dentro desse documento já estava citado o reconhecimento ao status sanitário do Paraná.
Vale lembrar que desde 2021 o Paraná é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação.
Mercado de carne suína e bovina cresce no Paraná e mira nova alta com negócios no Chile

Produção de suínos cresceu mais de 30% desde 2018 no Paraná. (Foto: Divulgação/Governo Federal)
O Paraná é atualmente o segundo maior produtor de suínos do Brasil. Essa produção cresceu nos últimos cinco anos, chegando a marca de 12,4 milhões de cabeças abatidas em 2024 – número 34% superior ao registrado em 2018 (quando foram abatidos 9,3 milhões de suínos).
Além disso, nos primeiros três meses de 2025 houve crescimento de 32,5 mil cabeças abatidas na comparação com o mesmo período de 2024. O Paraná responde por 21,9% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina (29,4%).
Já a produção de bovinos bateu recorde em 2024, com o abate de 1,4 milhão de cabeças de gado. Esse número consolidou o Paraná no Top 10 nacional de maiores produtores desse segmento.
Fonte: RicMais