Os dados são do boletim epidemiológico nº 48, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (26/07), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental. Se somando mais 3.139 casos e duas mortes por dengue no Paraná. O Informe de Arboviroses, que corresponde ao período sazonal da doença iniciado em 1º de agosto de 2021, o Estado soma 76 óbitos, com 129.646 casos confirmados.
Além disso, outras 11.924 suspeitas de dengue estão em investigação e 253.260 notificações foram feitas. Os dois novos óbitos ocorreram em 21 de maio e 7 de junho de 2022, sendo um homem e uma mulher, com 51 e 85 anos, respectivamente. Ambos eram moradores de Palotina (Oeste) e tinham comorbidades. O ponto assustador da doença são números comparados com os registros de 2019/2020.
Em 2020/2021 – período entre 1º de agosto a 31 de julho (365 dias) – foram registrados 27.789 casos com 32 óbitos. De 1º de agosto de 2021 até agora são 129.646 casos e 76 mortes. Na série de avaliação, nesses mesmos parâmetros, a estatística atual só fica atrás do período 2019/2020 onde se registrou 227.724 casos e 177 mortes por dengue no Estado do Paraná, segundo os dados oficiais divulgados.
Do período anterior para o atual o número de casos é quase cinco vezes a mais. E os óbitos mais que dobraram. 386 dos 399 municípios tiveram notificações, 358 tiveram casos confirmados e 315 registraram autoctonia o que significa que a dengue foi contraída no município de residência. Havendo tanto a doença quanto o Aedes aegypti presente no perímetro municipal e criando o apelo para a prevenção.
O mosquito Aedes aegypti, além da dengue, transmite zika e chikungunya. Durante este período não houve casos confirmados de zika, sendo 105 notificados. Já para chikungunya foram notificados 459 casos com 33 confirmações, com nove casos autóctones, mesmo caso da dengue: existência tanto do vetor (mosquito transmissor) quanto da doença circulando no município do contágio.
Da redação com informações e imagem da AEN