Terminou na madruga dessa sexta-feira (26), o julgamento de Alisson Ferraz Barbosa, por matar em maio de 2019, sua ex-esposa, Elza Ribeiro, na época com 22 anos, com golpes de barra de ferro e, depois, passar com o carro por cima dela, em São Mateus do Sul. A sentença foi lida pela juiz que declarou Alisson culpado por feminicídio com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou defesa da vítima. A pena também teve elevação por desrespeito à medida protetiva que a vítima tinha contra ele.
Testemunhas que presenciaram o crime, familiares e amigos da jovem morta, acompanharam o júri, composto por sete jurados. Alisson não quis se manifestar durante o interrogatório. Em nota, o advogado Igor José Ogar, afirmou que a “família da vítima e a assistência da acusação, saíram satisfeitos com o resultado do julgamento”.
O crime
Elza Ribeiro, à época com 22 anos, foi morta com golpes de barra de ferro em 5 de maio de 2019. Em depoimento à polícia, quando foi preso, Alisson Ferraz Barbosa confessou ter matado a ex-companheira. Os dois foram casados por cerca de sete anos e se separaram oito meses antes do crime. Segundo a polícia, Elza tinha medidas protetivas em aberto contra o réu.
Ele disse à polícia que foi até a casa de Elza com a intenção de matar a vítima. No depoimento, Alisson disse ter matado ela porque “estava com raiva”. Na época da prisão, a polícia informou que o homem confessou que derrubou Elza, bateu com a barra três vezes na cabeça dela e passou com o carro duas vezes por cima da vítima.
Elza foi levada com vida ao Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A PM encontrou o suspeito dentro de um carro, próximo à casa dos pais dele. O homem foi levado para a Delegacia de São Mateus do Sul. Alisson está preso desde então.