A carne vermelha, uma das vilãs do bolso dos brasileiros nos últimos meses, registrou uma queda nos preços. A baixa acontece pela primeira vez após um ano e meio de aumento. O preço da proteína apresentou uma queda de 0,31% segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No entanto, a queda de 0,31% registrada ainda é insuficiente para reverter os saltos no acumulado deste ano (+10,27%) e nos últimos 12 meses (+22,06%), de acordo com o instituto. Conforme os dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foram 11 os cortes que tiveram queda:
- Capa do filés (-1,83%)
- Costela (-1,68%)
- Pá (-1,59%)
- Peito (-0,98%)
- Lagarto redondo (-0,98%)
- Músculo (-0,82%)
- Cupim (-0,67%)
- Patinho (-0,36%)
- Lagarto comum (-0,34%)
- Acém (-0,25%)
- Filé-mignon (-0,11%).
Por outro lado, a picanha (+2,88%), o fígado (+0,37%) e a carne de porco (+0,3%) ficaram mais caros, o que impede uma queda mais significativa no preço das carnes.
Substitutos
O aumento no preço da carne vermelha afetou os hábitos de consumo dos brasileiros. Para fugirem do aumento da carne vermelha, os consumidores têm a alternativa de escolher outras proteínas que tiveram uma variação menor de preço nos últimos 12 meses.
A opção mais comum para substituir a carne vermelha é o frango, que acumula alta semelhante à da proteína bovina nos últimos 12 meses. Os saltos ocorrem compra tanto na da peça inteira (+28,7%) quanto em pedaços (+31,3%).
Outra fonte alternativa de proteína são os ovos que ficaram 17,9% mais caros no último ano. Os pescados, por sua vez, têm uma variação de 7,2% no período e também aparecem como uma boa opção para o bolso.