A reunião pública foi realizada na noite desta quarta-feira, 26, no Colégio Duque de Caxias em São Mateus do Sul. As audiências são organizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Instituto Água e Terra (IAT) e com a participação da Infra S.A – empresa estatal responsável pelas obras e MRS Engenharia. São Mateus do Sul sediou o 2º evento e a proposta de desviar o trânsito do BR-476 dividiu opiniões.
A ideia tem três opções apresentadas com base na utilização de ferramentas de Sistema de Informações Geográficas (SIG). O traçado via contorno visa retirar o alto fluxo de veículos do tráfego urbano, marcado por muitas edificações no entorno e inúmeros acessos de entrada e saída para a BR-476, ao longo do perímetro urbano. O desvio previsto é antes de chegar em São Mateus do Sul, vindo de União da Vitória.
A primeira alternativa se utiliza de vias locais existentes da Vila Palmeirinha e do final da Rua Antônio Bizineli – Vila Americana, entrando próximo à entrada da Incepa e saindo a partir da ponte sobre o Rio Iguaçu, passando o perímetro urbano, na direção da Lapa e próximo ao acesso para a PR-364 rumo a Três Barras e BR-280. A segunda opção entraria depois da Baldo e antes da Marina Barra do Iguaçu.
Nesse caso, leva em conta um traçado que contorna a Vila Palmeirinha e percorre aproximadamente 900 metros na rodovia PR-364 (de acesso em direção a Três Barras e rumo à BR-280), antes de retomar o trajeto para o traçado atual da BR-476 novamente, mas somente a partir dessa junção, também depois de passar a ponte sobre o rio Iguaçu e perímetro urbano da cidade.
Ainda, uma terceira possibilidade é de seguir o mesmo traçado da opção dois, mas com faixas mais largas e maiores com opção de alocação de empreendimentos. Nesse caso, deixaria o traçado original antes da Baldo, vindo de União da Vitória. Essas alternativas apenas estão apresentadas para compor o projeto de duplicação. A decisão fica para o projeto executivo, a ser apresentado posteriormente.
Existem pessoas interessadas e defendem a ideia de não se mexer no traçado, mesmo passando por dentro do perímetro urbano e causando alguns transtornos, como dividir espaço com caminhões e acidentes relacionados. Outros compreendem que a mudança é positiva e cria um desvio do trânsito intenso e pesado de dentro da cidade. A definição deve aparecer somente no projeto final.
Da redação com imagem apresentada na audiência em São Mateus do Sul/Portal
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