A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a marca de azeite extra virgem Ouro Negro em todo Brasil. A ação determinou a apreensão de todos os lotes. A agência também determinou o recolhimento de 13 lotes do sal do Himalaia da marca Kinino. As medidas foram publicadas nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.
O azeite foi denunciado devido sua origem desconhecida e desclassificado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Além disso, no rótulo do produto consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa que tem o CNPJ suspenso na Receita Federal.
O produto teve a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o seu consumo proibidos.
Sal do Himalaia Kinino
A ação também afetou 13 lotes do Sal do Himalaia Moído – 500 g, da marca Kinino. A medida partiu da própria fabricante, a empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., que identificou irregularidades no produto e comunicou o recolhimento voluntário dos itens.
Os laudos de análise emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz identificaram que os lotes apresentaram teor de iodo abaixo do estabelecido na legislação.
O iodo é um mineral que deve ser adicionado ao sal de cozinha com o propósito de prevenir a deficiência desse elemento no organismo, e que pode levar ao bócio, além de ocasionar vários problemas no desenvolvimento do feto durante a gestação, dentre outros.
O produto teve sua comercialização, distribuição, divulgação e o seu consumo suspensos por determinação da Anvisa.
Confira abaixo os lotes suspensos, com prazo de validade até março de 2027:
- MAR 257 1
- MAR 257 2
- MAR 257 3
- MAR 257 4
- MAR 257 5
- MAR 257 6
- MAR 257 7
- MAR 257 8
- MAR 257 9
- MAR 257 10
- MAR 257 11
- MAR 257 12
- MAR 257 13
Chá do Milagre
O “Chá do Milagre” (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre) foi outro produto que sofreu a ação de fiscalização da Anvisa. O chá foi proibido pois a composição e a classificação do produto são desconhecidas, assim como a empresa responsável pela sua fabricação.
Outra irregularidade constatada foi a divulgação do chá nas redes sociais, que indicam que o produto tem finalidade medicinal. Os anúncios associam o seu uso a benefícios terapêuticos, como emagrecimento, tratamento da ansiedade e da insônia, prevenção de câncer e estimulante sexual. Esta prática não é permitida para alimentos e chás.
Com isso, o produto não pode mais ser comercializado, distribuído, fabricado, divulgado e consumido.
Informações: Anvisa