A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa a existência de 38 milhões de pessoas no mundo convivendo com o HIV, uma das principais doenças dentre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). No Brasil, as estimativas apontam que são aproximadamente 936 mil pessoas vivendo com a Aids. Disso a importância da proteção durante as relações sexuais.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) cita no Paraná, de 2015 a 2022, a notificação de 9.641 casos de Aids em adultos e 19.040 de HIV. A maior concentração está na faixa etária de 20 a 39 anos, representando 65,7% do total de infectados. Em 2022 o número de adultos diagnosticados com sífilis no Paraná foi de 10.738. As infecções são causadas predominantemente pelo contato sexual.
Na relação com uma pessoa infectada está sujeito a diversas infecções. As mais conhecidas são: HIV, sífilis, gonorréia, clamídia e HPV. Uma pessoa pode contrair mais do que uma Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) ao mesmo tempo e mesmo curada, exceto no caso do HIV que ainda não tem cura, pode adquirir novamente se entrar em contato infectado, sem o uso de preservativos.
A SESA informa que faz a distribuição de insumos preventivos aos 399 municípios do Estado. Cabe à cada prefeitura a ações de prevenção, orientação e distribuição durante o ano inteiro. Somente para o período de verão e Carnaval, já foram disponibilizados aproximadamente 2 milhões de preservativos. Nesta época de Carnaval, segundo a secretaria, os cuidados precisam ser redobrados.
Além dos preservativos, foram oferecidos nesse período, de início de ano e Carnaval, 15 mil testes rápidos (HIV/Sífilis, Hepatite B e Hepatite C) e três mil autotestes para diagnóstico do HIV. O acesso é gratuito ao diagnóstico dessas doenças, com a realização de testes rápidos para detecção de presença do vírus do HIV/AIDS, sífilis e hepatite viral em toda rede pública e saúde do Estado.
Os resultados desses exames ficam prontos em cerca de 30 minutos. “Ao ser diagnosticada com algum desses agravos, a pessoa será orientada e imediatamente encaminhada para tratamento com distribuição de medicamentos antivirais, antimicrobianos e penicilina, entre outros”, cita a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso.
Da redação com informações e imagem da SESA/divulgação