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Crueldade: cavalo forçado a cavalgar 15 km morre e é mutilado pelo tutor

20 de agosto de 2025 - Atualizado há 3 semanas atrás
3 minutos de leitura

Por P97

Crueldade: cavalo forçado a cavalgar 15 km morre e é mutilado pelo tutor

Na tarde de sábado, 16 de agosto de 2025, um caso de extrema crueldade animal provocou indignação em Bananal, município do interior de São Paulo. Um cavalo foi forçado a percorrer 15 km, caiu por exaustão e morreu logo em seguida. Após a morte, o tutor do animal, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, mutilou o corpo: amputou duas patas e desferiu golpes de facão no abdômen. Segundo ele, a justificativa foi facilitar o lançamento do cadáver ribanceira abaixo, já que se tratava de área de difícil acesso.

Investigação e enquadramento legal

A Polícia Militar tomou ciência do caso por meio de denúncia e encaminhou as diligências ao Distrito Policial de Bananal. Andrey foi ouvido e, depois, liberado. O crime foi formalmente qualificado como maus-tratos com resultado de morte.

A Polícia Civil de São Paulo segue investigando o caso. Além de Andrey, uma testemunha também foi ouvida e liberada. Até agora, ninguém foi preso.

Punições previstas na lei

A conduta enquadra-se no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que prevê detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa para quem pratica maus-tratos, ferimentos ou mutilações em animais. Como o caso resultou na morte do animal, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço.

Além da esfera criminal, podem ocorrer sanções administrativas, como multa adicional, apreensão de outros animais, suspensão de atividades e restrições de direitos, dependendo da gravidade e circunstância dos fatos.

Repercussão e mobilização pública

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais. A ativista Luisa Mell publicou:

“Monstros! Como pode gente? Pelo amor de Deus! Exigimos punição!”

A cantora sertaneja Ana Castela comentou o episódio como uma “covardia” e convocou mobilização popular para pressionar as autoridades.

Diversas outras personalidades, como o cantor Luan Pereira e o ator Guito Show, também se manifestaram, reforçando o repúdio coletivo ao ocorrido.

Reação oficial do poder público

A Prefeitura de Bananal afirmou que, tão logo soube do caso, encaminhou a situação à Delegacia de Polícia e à Polícia Ambiental, e “repudia qualquer ato de crueldade contra os animais”, reafirmando o compromisso com o bem-estar animal.

A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) emitiu nota de repúdio, exigindo rigor na investigação e punição com base na legislação. A entidade também notificou o Ministério Público de São Paulo.

Este caso chocante ressalta a urgência de ações rigorosas para coibir a violência contra animais e assegurar que responsáveis sejam responsabilizados na forma da lei.

 

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