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Empresário é autuado por homicídio culposo após matar mulher com espingarda de pressão em Ponta Grossa

5 de agosto de 2025 - Atualizado mês passado
2 minutos de leitura

Por P97

Empresário é autuado por homicídio culposo após matar mulher com espingarda de pressão em Ponta Grossa

Uma mulher de 28 anos morreu após ser atingida por um disparo de espingarda de pressão na manhã de segunda-feira (4), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O autor do disparo é um empresário de 43 anos, que foi autuado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar — e liberado após pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil.

A vítima, identificada como Francyely Maria Fernandes, estava na residência que funciona também como local de trabalho do empresário, quando foi baleada. Segundo informações da Polícia Civil, ela havia acabado de acordar e se aproximou do local onde o homem verificava o forro do imóvel. Nesse momento, foi atingida.

De acordo com a investigação, a mulher não portava qualquer objeto que representasse ameaça. A perícia apontou que o disparo ocorreu de forma imprudente, sem qualquer indício de legítima defesa.

A arma utilizada foi uma espingarda de pressão, calibre 5.5 mm, também conhecida como espingarda de chumbinho. Apesar de não exigir registro para posse, esse tipo de armamento pode causar ferimentos graves e até mortes, dependendo da região atingida e da distância do disparo.

O empresário relatou à polícia que agiu por impulso, acreditando estar sob risco. No entanto, a versão não justificou a ação diante das evidências coletadas até o momento. O caso foi inicialmente registrado como homicídio culposo, e o inquérito segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do ocorrido.

A liberação do suspeito mediante fiança gerou comoção entre familiares e conhecidos da vítima. A Polícia Civil informou que novas diligências serão realizadas e testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias para esclarecer os fatos. A morte de Francyely levanta novamente o debate sobre o uso e os riscos de armas de pressão, muitas vezes tratadas como inofensivas, mas que podem resultar em tragédias quando utilizadas de forma negligente. O caso segue sob investigação.

Informações: GazetaPopular

 

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