O município de Paulo Frontin tem se destacado na mobilização pela doação de sangue, graças ao trabalho de voluntários como a técnica em enfermagem Ivone Silvera Ziomko Chepernate, que atua na Fundação Municipal de Saúde desde 2003 e, desde novembro de 2021, abraçou também a missão de ser captadora de doadores de sangue na cidade.

O trabalho vai muito além de organizar listas. É uma corrente de solidariedade que envolve a Prefeitura Municipal, a Secretaria de Saúde, a Câmara de Vereadores e a própria comunidade frontinense, que  abraça essa causa.

Segundo Ivone, cada detalhe é planejado com muito cuidado. Dias antes das campanhas, ela confirma a presença dos doadores, verifica se estão aptos e organiza a logística dos transportes. No dia da coleta, há sempre uma pausa estratégica: os lanches, garantidos pela prefeitura, são preparados e entregues antes da viagem para que ninguém corra o risco de passar mal durante a doação.

“Desde que a prefeitura começou a fornecer os lanches, nunca mais tivemos problema de doadores se sentindo mal por falta de alimentação”, conta Ivone.

O grupo de doadores cresceu muito nos últimos anos. Se antes eram cerca de 36 pessoas para doar em um ano, hoje, a cada campanha, cerca de 20 a 25 doadores seguem juntos até os hemocentros em União da Vitória, Irati e até Curitiba, quando necessário. Inclusive, no ano passado, um grupo de 22 doadores foi até o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, para uma campanha especial de reposição.

“A dedicação é tanta que Paulo Frontin possui uma lei municipal, de autoria do vereador Celso e aprovada por unanimidade na Câmara, que garante um dia de folga aos servidores públicos após cada doação, como incentivo a essa prática que salva vidas”, explicou.

Além disso, Ivone contou que o espírito de união se fortalece todos os anos. Ao final de cada ciclo, no dia 31 de dezembro, é realizado um sorteio de brindes como cestas, camisetas e vales-compra. “A quantidade de prêmios só cresce: de seis no primeiro ano, passou para dez no ano passado, graças às doações de comerciantes e moradores”, frisou a captadora.

Ivone também faz questão de conscientizar as famílias dos pacientes que utilizam bolsas de sangue, estimulando que também participem da reposição no banco. “A cada campanha, conseguimos de seis a oito novos doadores. Isso é maravilhoso e mostra que a nossa cidade veste a camisa da solidariedade”, destaca.

Hoje, o trabalho de Ivone se tornou referência não só pelo empenho, mas pela sensibilidade em transformar a doação de sangue em um gesto de amor coletivo. E ela reforça: “Enquanto tiver gente precisando, a gente não vai parar”.

A Rádio Cultura Sul FM e o Portal P97 parabenizam a Ivone e todos os doadores de Paulo Frontin por esse trabalho tão nobre e essencial. Que esse exemplo de solidariedade inspire cada vez mais pessoas. Doar sangue é um ato de amor, salva vidas e fortalece nossa comunidade. Apoie essa causa!