Uma mãe foi espancada até a morte na última segunda-feira (24), em Rio Branco (AC), após ser suspeita de matar uma das filhas, uma bebê de três meses de idade.
A bebê está desaparecida desde o dia 15 de março e a mãe era suspeita de ter matado a própria filha e jogado o corpo em uma área de mata. Mas laudos periciais apontaram que esses restos mortais eram de um cachorro.
Segundo o Ministério Público do Acre (MP-AC), membros de uma facção criminosa foram os responsáveis por espancarem a mulher até a morte, após invadirem o apartamento dela na capital acreana.
O crime foi cometido na frente dos outros dois filhos da vítima, uma criança de dez e outra de dois anos. Ambos estão sob cuidados da tia e com suporte do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e do Núcleo de Atendimento Psicossocial (Natera).
A Polícia Civil do Acre (PCAC) emitiu um alerta na plataforma Amber Alert do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (26), com o objetivo de nacionalizar as buscas pela bebê.
O Amber Alert é um sistema de alerta criado para auxiliar na localização rápida de crianças desaparecidas ou sequestradas. Ele funciona por meio da difusão de mensagens em redes sociais, sites de notícias, aplicativos e painéis eletrônicos.
Ex-marido de mulher espancada até a morte relatou desparecimento da filha
O ex-marido da mulher espancada até a morte em Rio Branco relatou em depoimento à Polícia Civil do Acre que a filha havia sido raptada, o que confirma a tese de que a mãe não matou a criança.
A mulher, inclusive, teria denunciado o ex-companheiro à Polícia Civil como responsável pelo rapto da criança.
Segundo a Polícia Civil, a bebê não tem registro de nascimento e qualquer documentação, o que dificulta a localização da criança.
Além disso, quando a criança desapareceu, nenhum dos pais comunicou à Polícia Civil do desaparecimento, que apenas tomou ciência do caso após as denúncias de que a mãe pudesse ter matado a filha.