Exames confirmam vírus da febre amarela em macacos mortos no Paraná
26 de janeiro de 2019
- Atualizado há 5 meses atrás
3 minutos de leitura
Por Redação 97
Os exames realizados nos macacos mortos em Antonina, no Litoral do Paraná, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território do Paraná. Os laboratórios do Lacen e Fiocruz-PR examinaram material coletado há dois dias pelos técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde na localidade conhecida por Mato Queimado.
A Secretaria já estava em alerta e tomando todas as providências em virtude da situação epidemiológica do Estado de São Paulo, onde doze casos de febre amarela haviam sido notificados em humanos, incluindo seis mortes. Lá 32 casos estão em investigação. O Paraná, no entanto, ainda não registrou nenhum caso da doença em humanos.
A Secretaria da Saúde recomenda que toda informação sobre macacos mortos ou ocorrência de casos suspeitos sejam imediatamente notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e (41) 99917-0444.
A SESA realizou uma série de reuniões técnicas e capacitações para o pessoal da Saúde dos municípios, reforçando a necessidade de intensificação da vacina, disponível em todo o Estado do Paraná. Precisam ser vacinadas todas as pessoas entre nove meses e 59 anos, onze meses e 29 dias, que nunca tomaram nenhuma dose da vacina.
O diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior, reforça a urgência da vacinação, uma vez que a imunização só é efetivada depois de 10 dias. Ele lembra ainda que a vacina é a única forma de prevenção contra a febre amarela.
A Saúde faz novo alerta aos secretários municipais de Saúde para que a vacinação seja intensificada. Nos municípios do Litoral e alguns da Região Metropolitana de Curitiba mais próximos a São Paulo equipes devem percorrer a área rural para vacinação.
Por recomendação da Secretaria, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) proibiu a circulação de pessoas por 15 dias em todos os parques que fazem parte das Unidades de Conservação Estaduais do Litoral. A Vigilância da Secretaria da Saúde também já notificou o Ministério da Saúde.