Quando saiu de casa para ir ao trabalho, Ercília Maria Wippel, 51 anos, sequer imaginava que seria a última vez. Ela morreu ao ser atropelada por um Polo no final da madrugada deste sábado (10), no bairro Mossunguê, em Curitiba. O marido, que a acompanhava, viu tudo e não teve sequer como salvá-la. O motorista, que tinha sinal de embriaguez e se recusou a fazer o bafômetro, não foi preso.
O acidente aconteceu na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza. O casal tinha saído junto e o marido apenas iria acompanhar a esposa até o trabalho, quando houve o atropelamento.
Segundo o socorrista Arthur, do Siate, nem mesmo os bombeiros puderam fazer nada, pois com o impacto, Ercília morreu na hora.
“Quando chegamos, ela estava caída de barriga pra baixo, já constatamos o óbito. Parece que na hora que o veículo atropelou, provavelmente ela veio até em cima do carro até parar e cair na rua. Ela estava com o marido, que informou a situação, parece que indo ao trabalho. É triste”, disse Arthur, socorrista do Siate.
Sinal de embriaguez
O motorista do Polo ficou no local e prestou socorro. Mas ele se recusou a fazer o bafômetro. Os policiais chegaram a fazer outros testes com ele, para verificar os indícios de embriaguez, e explicaram que, como só identificaram um sinal, não teve como encaminhá-lo à delegacia.
“É um direito do indivíduo de recusar. Mas acaba sendo um indício, com certeza. A gente sem nenhum vídeo, sem nenhuma testemunha, não tem como presumir a velocidade, mas houve um estrago relativamente grande no veículo e a distância foi considerável que a vítima foi arremessada após o choque”, explicou o tenente Parapinski, do BPTran.
Por conta da recusa em fazer o bafômetro, o motorista recebeu uma infração gravíssima, com multa de multa de R$ 2.934,70 e a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Portal Cultura Sul com informações Banda B
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