Parece até contraditório, mas justamente o vereador Omar Picheth, que não esteve na reunião anterior (05/12) e na sessão desta semana elogiou os servidores da Câmara, foi “esquecido” nas observações (digitações) sobre a aprovação de um requerimento. Justamente seu voto, diferente da sessão anterior, proporcionou o empate e levou ao voto decisivo do presidente.
“Como os Vereadores Votaram: Vereador Jackson (contrário), Vereador Jorge (contrário), Vereador Juliano (contrário), Vereadora Allana (contrário), Vereador Osvaldo Kotryk (“Parafuso”) (favorável), Vereador Irineu Macuco (favorável) e Vereador Valter Przywitowski (favorável). Ocorreu o empate em 04 votos contrários e 04 votos favoráveis”, aponta a publicação do portal da Câmara.
“O Presidente desempatou votando favorável. O Presidente anunciou o resultado final: Aprovado por 05 (cinco) votos favoráveis e 04 (quatro) votos contrários”, conta na postagem da Câmara sobre o requerimento nº 101 de 2023, pedido de urgência da Prefeitura para votar o projeto de lei nº 041/2023 que, conforme o texto “institui gratificação ao agente de contratação, pregoeiro, agente de comissão de contratação e de equipe de apoio”.
Fica evidente, ao menos se observar o texto, o “esquecimento” do voto favorável, nessa observação, de Picheth. A escrita publicada pela Câmara aponta os 4 votos contrários, mas apenas nomeia 3 favoráveis (não aparece Picheth) entre eles. Mesmo assim, afirmando existir empate de 4 a 4, enquanto o texto esboça um 4 a 3, e menciona ainda o desempate favorável no voto do presidente.
A reportagem fez contato com o parlamentar envolvido. Indicado, apenas, a possibilidade de ter sido esquecido de mencionar no texto o nome de Omar Picheth. Até porque, no vídeo da sessão aparece o voto do vereador, a sua justificativa e o seu discurso favorável. Situação que deverá ser ajustada no portal da Câmara. Ressaltando, inclusive, que essas gratificação já existem.
“Afirmo que meu voto foi favorável, creio que seja só um erro de digitação. Mas toda reunião é 100% gravada. E fiz uma explicação referente ao requerimento e ao projeto no meu espaço de fala no momento adequado da discussão do requerimento”, respondeu Picheth.
“No meu pensamento o plenário é o momento certo de discussão e cada um tem o direito de colocar sua opinião sobre qualquer matéria. Respeito opinião contrária a minha”, observou. Mas reafirmo que esse valor. Já é pago. Simplesmente foi uma adequação a nova lei de licitação. Os valores estabelecidos são os mesmo determinado por lei em 2009 no governo Luiz Adyr [Gonçalves Pereira]. Inclusive com o meu voto favorável na época”, concluiu.
Da redação Portal 97 com imagem/reprodução da Câmara de São Mateus do Sul
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