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Menina triunfense de 13 anos está internada em UTI e família pede ajuda; “cada vez que o celular toca a gente fica com medo de atender”

28 de fevereiro de 2023 - Atualizado há 5 meses atrás
7 minutos de leitura

Por Redação 97

Menina triunfense de 13 anos está internada em UTI e família pede ajuda; “cada vez que o celular toca a gente fica com medo de atender”

Foto: Arquivo pessoal enviado ao Portal Cultura Sul

A redação do Portal Cultura Sul conversou com Maria Fernanda Juka, irmã mais velha da triunfense Rafaela Juka Buaski, de apenas 13 anos, que está internada há uma semana na UTI em Ponta Grossa e tem enfrentado momentos de muita luta com muita coragem e força.

Foto: Arquivo Pessoal enviado ao Portal Cultura Sul

De acordo com a irmã, na sexta-feira, dia 17/02, Rafaela começou a queixar-se de dores de cabeça, afirmando que tinha sentido um “estralo” na cabeça. A mãe medicou a filha e menina foi para a escola normalmente. Contudo, ao retornar, a família a percebeu quieta e com os olhos vermelhos, como se ardessem.

Na manhã de sábado (18), a Rafaela acordou com crises de vômitos e sentia tontura e fraqueza. Assim, a família a levou para o pronto atendimento em São Mateus do Sul, pois a menina se mudou para casa da irmã no município.

“Chegando lá, não foi nem examinada pelo médico e já veio com diagnóstico de sinusite, mas não pediu exames, apenas deu alguns remédios na veia.”

contou Maria Fernanda.

No retorno para casa, a irmã de Rafaela afirmou ser perceptível que a menina não tinha melhorado. “Normalmente ela é uma menina alegre, que gosta de conversar, cantar e dançar”, afirma Maria Fernanda.

No domingo (19), a situação de Rafaela piorou. De acordo com a irmã, ela passou a tarde deitada na cama com febre. Durante a noite, a menina, sentada no sofá, não falava nada, apenas os olhava com os olhos tristes.

“Eu estava sentada no tapete brincando com a minha filha e, de repente, ela começou a tremer muito, o corpo todo. Então, corri chamar minha mãe e disse que achava que ela poderia estar tendo convulsões, mas eu não tinha certeza.”

revelou.

Diante da situação, a mãe e a Gabriela, irmã gêmea de Rafaela, auxiliaram-na a se movimentar, pois ela não conseguia caminhar. Além disso, perceberam que a menina apresentava sinais de confusão mental. Então, foram até o pronto atendimento em São Mateus do Sul pela segunda vez.

“Chegando no P.A novamente, o médico cogitou que poderia ser crise de ansiedade. Ela tomou os medicamentos e voltou para casa na mesma situação. Chegando em casa ela se apresentava mais confusa ainda.”

narrou Maria Fernanda.

Na madrugada de segunda (20) para a terça (21), ela começou a ter febre e a inchar muito, iniciando crises de convulsões seguidas, o que fez a família ligar para o SAMU, os quais encaminharam a menina para o Hospital de São João do Triunfo, cidade onde a mãe da menina mora. Após horas em observação, Rafaela foi transferida para Ponta Grossa.

Maria Fernanda conta que Rafaela já não falava desde a noite de domingo e na madrugada de segunda para terça a menina perdeu completamente os movimentos dos braços e das pernas.

Já em Ponta Grossa, enquanto aguardava o exame de tomografia, Rafaela teve uma parada cardíaca e teve que ser sedada e entubada.

Desde a última terça-feira, dia 21 de fevereiro, Rafaela está internada na UTI. O diagnóstico veio somente na sexta-feira, dia 24: Meningite e Encefalite.

Segundo Fernanda, o neurologista que atendeu sua irmã afirma que se a transferência demorasse mais três horas, elas perderiam a Rafaela.

O quadro da triunfense é estável. Ainda entubada na UTI, a equipe médica está tirando a sedação aos poucos para ver como ela reage.

“Ela teve algumas melhoras, ela está lutando. Mas cada vez que o celular toca a gente fica com medo de atender, pois não sabemos se é uma notícia boa ou ruim. Mas temos fé em Deus que tudo vai passar”

conta a irmã.

A família torce pela melhora de Rafaela e agradece a todos que estão ajudando a família seja com doações em dinheiro ou em orações pela saúde da triunfense.

“Quero agradecer a todas as pessoas que se uniram a nós em uma corrente de oração pela cura da Rafa, não importa a religião, o nosso Deus é o mesmo. Peço para que continuem em orações, e que as pessoas que ainda não sabiam da história se unam a nós para rezarmos por ela.”

agradece.

Além disso, há uma vaquinha solidária que foi criada com o intuito de arrecadar dinheiro para as despesas, pois elas estão tendo gastos com alimentação e transporte, já que a mãe de Rafaela vai e volta todos os dias de Ponta Grossa, pois não pode ficar na UTI com a filha.

“Nessa hora todo tipo de ajuda é bem-vinda, mas o que nós precisamos mesmo é da sua oração. A fé que tenho em Deus alimenta a minha alma e expulsa os medos que às vezes insistem em passar perto de mim!”

declara.

Da redação.

Foto: Reprodução.
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