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Setembro Amarelo: entenda a campanha e seus objetivos

2 de setembro de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
4 minutos de leitura

Por Redação 97

Setembro Amarelo: entenda a campanha e seus objetivos

Foto: Portal Cultura Sul FM.

Desde 2015, o mês de setembro é protagonista da campanha nacional de prevenção contra o suicídio. Isso porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), suicídio é entendido como um ato intencional e consciente, executado pela pessoa, com a intenção de tirar a vida. A ABP abrange, nessa definição, o alerta para os comportamentos suicidas, como os pensamentos, os planos e a tentativa de suicídio.

Uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, aproximadamente, 3 mil pessoas por dia decidem interromper sua vida no mundo, ou seja, a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio.

O cenário brasileiro indica que, em média, 32 pessoas se suicidam por dia e, historicamente, o índice de suicídio aumentou 43,8% entre 1980 e 2005, conforme o Mapa da Violência de 2014.

Fatores de risco

Quando se registra um caso de suicídio, é difícil apontar uma causa específica, já que, normalmente, diversos fatores de risco estão envolvidos, como: transtornos mentais (ansiedade, depressão, esquizofrenia e outros); aspectos sociodemográficos (desemprego, isolamento social, pobreza, idade, etc); psicológicos (perdas recentes, datas importantes, problemas familiares, personalidade com traços impulsivos ou com alteração de humor); e condições de saúde (câncer, paralisias, lesões incapacitantes ou desfigurantes).

A campanha conhecida como Setembro Amarelo, portanto, objetiva o combate ao suicídio ao mesmo tempo que busca promover a prevenção dele.

Para isso, é necessário desconstruir tabus estabelecidos na sociedade, como a ideia “quem fala, não faz”. A ideação suicida (falar ou desejar morrer) deve servir de alerta, assim como outras frases, entre elas: “as pessoas vão ficar melhores sem mim”, “eu sou um fardo”, “quero sumir”; e tantas outras falas que indicam (ou podem indicar) uma ideação de morte.

O que não fazer?

Dessa forma, o Portal Cultura Sul FM preparou uma lista, baseada na cartilha da Prefeitura de Encantado, do que NÃO fazer ao se deparar com falas de ideação suicida, confira:

  • Ignorar o que foi dito;
  • Ficar espantado ou envergonhado e em pânico;
  • Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça;
  • Desafiar a pessoa do que ela pode fazer;
  • Desvalorizar ou diminuir o problema trazido pela pessoa;
  • Dar falsas garantias de recuperação;
  • Deixar a pessoa sozinha;
  • Dizer que é falta de crença religiosa ou de gratidão;
  • Fazer comparações com outras pessoas ou consigo, por exemplo “fulano está pior do que você e não se matou” ou “eu passei por pior e estou inteiro”.

Nas próximas semanas, o Portal Cultura Sul FM trará discussões acerca desse tema importantíssimo da saúde pública para a sociedade em geral, fique atento!

Redação Cultura Sul FM.

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