Saúde

Governo Federal anuncia ações para tratar saúde mental, via teleconsultas e ‘Linhas de Cuidado’

14 de junho de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
4 minutos de leitura

Por Redação 97

Governo Federal anuncia ações para tratar saúde mental, via teleconsultas e ‘Linhas de Cuidado’

Depressão, suicidio

As iniciativas são do Ministério da Saúde, foram lançadas nesta segunda-feira (13/06) e são voltadas para o cuidado da saúde mental dos brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São: a Linha Vida (196), as teleconsultas para o enfrentamento dos impactos causados pela pandemia da Covid-19 e as Linhas de Cuidado para organizar o atendimento de pacientes com ansiedade e depressão. Serão investidos R$ 45 milhões nessas ações.

Entre elas, a Linha Vida vai atender pelo número 196 e acolher as pessoas. Além de fazer o direcionamento para prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto inicia no Distrito Federal, por um sistema de atendimento multicanal. O serviço vai funcionar 24 horas por dia e semana toda. Por sua vez, o Projeto Teleconsulta (telepsiquiatria e teleterapia) irá apoiar as pessoas que estão lidando com os impactos na saúde mental.

Feito em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), segundo o governo, o objetivo do programa é de ampliar a assistência de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. Serão disponibilizados, mensalmente, de forma online, 12 mil teleconsultas de psicólogos e 6 mil teleconsultas de psiquiatras. Os serviços serão agendados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Os atendimentos serão via plataforma virtual com o prontuário eletrônico para o registro da ação e um programa para a análise dos dados produzidos. O ambiente será integrado a uma central de agendamento para marcação das consultas e haverá um chat para autogestão do cuidado e acompanhamento digital da saúde mental do usuário. As equipes receberão treinamento e login de acesso ao portal, dentro das prerrogativas municipais e estaduais.

A Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansiedade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia também foi lançada. Ela funcionará a partir do repasse de recurso federal às Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental para assistência às crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade e depressão. Tendo profissionais vinculados aos ambulatórios, policlínicas, ou unidades hospitalares pré-existentes.

Em outra iniciativa estão as linhas de cuidado à pessoa com depressão e à pessoa com ansiedade. Segundo o Ministério, a ideia é orientar os serviços de saúde para centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades, demonstrar fluxos assistenciais com planejamentos terapêuticos seguros e estabelecer o “percurso assistencial” ideal das pessoas nos diferentes níveis de atenção do SUS. São as expectativas dessa proposta do governo.

O Ministério da Saúde, a partir de uma revisão em 29 pesquisas, concluiu que os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia. Os impactos relacionados à saúde mental de crianças e jovens também estão sendo monitorados. Antes da crise sanitária, os levantamentos apontavam sintomas depressivos em 12,9% desse grupo, subindo para 25,2%. Sinais ansiosos saltaram de 11,6% para 20,5%.

Da redação com informações e imagens da Agência Brasil

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