A última atualização salarial com base na inflação, segundo o SindiSaúde-PR, ocorreu em 2016. Desde então, o governo concedeu 2% em janeiro de 2020 e mais 3% em janeiro de 2022. Além da reposição nos salários, os servidores da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) reivindicam “o fim da privatização da Saúde” e “contratações de profissionais por meio de cooperativas, terceirizações e quarteirizações”.
As trabalhadoras e trabalhadores promoveram um panfletaço em frente à 3ª Regional de Saúde em Ponta Grossa, no final da tarde desta terça-feira (26/04). Também conversaram com a população sobre o movimento e suas reivindicações, segundo a assessoria. De acordo com o SindiSaúde, a inflação está corroendo os ganhos dos servidores, sem reajuste adequado há mais de cinco anos.
O protesto é a única forma que os trabalhadores da Saúde encontram para levar a frente a reivindicação da categoria sobre a reposição salarial. No cálculo da representação dos servidores, o governo de Carlos Massa Ratinho Junior acumula “uma dívida com as (os) servidoras (es) que pode chegar a 36% em maio”. Somado de outros benefícios que os profissionais da Sesa requerem ao Estado.
O pagamento dos quinquênios e anuênios retroativos a 2020, a volta para a administração da Sesa das unidades atualmente administradas pela FUNEAS e o retorno da Gratificação por Atividade de Saúde (GAS) no período de licença são outras reivindicações. A negociação está em curso entre o SindiSaúde e o Governo Estadual, mas sem avanços e disso a mobilização feita em Ponta Grossa.
Da redação com informações e imagem do SindiSaúde