Cidadania

Fonoaudióloga de Palmeira orienta sobre diagnóstico do autismo e cuidados

20 de abril de 2022 - Atualizado há mais de 1 ano atrás
3 minutos de leitura

Por Redação 97

Fonoaudióloga de Palmeira orienta sobre diagnóstico do autismo e cuidados

O município dispõe de um espaço para atendimento de autistas

O mês de abril é marcado por diversas ações de conscientização à população sobre a inclusão de pessoas com autismo na sociedade, também para dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), no ‘Abril Azul’. A causa é desconhecida e não há evidências científicas apontando para um único fator causador, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais, destacando a relação mãe-filho, como uma das principais.

O autismo é um transtorno no desenvolvimento caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas e é possível perceber sinais de alerta no neurodesenvolvimento já nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos dois ou três anos de idade. O TEA observa-se em ações como falas ou movimentos estereotipados ou repetitivos.

Disso a grande necessidade de ter uma rotina rigidamente controlada, sendo que pequenas alterações causam sofrimento, fixação grande por um tema, reação extremada em relação a estímulos sensoriais e preferências alimentares ou a chamada seletividade alimentar. “Percebendo alguns sinais, os pais devem procurar um profissional fonoaudiólogo, pediatra, enfermeiro e/ou médico clínico geral”, enfatiza a fonoaudióloga de Palmeira, Beatriz Mendes Belo Stelle.

Esse atendimento por ser feito no Programa Estratégia de Saúde da Família de referência do paciente, o mais breve possível, para que “as intervenções necessárias sejam realizadas o quanto antes”, segundo a prefeitura. “O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir de observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos”, detalha a fonoaudióloga.

Nenhum exame vai apontar autismo, e sim o contato contínuo com os filhos ou tutelados. Para tratar um autista se busca reduzir os sintomas a partir do aprendizado e desenvolvimento para melhorar as habilidades sociais e comunicação dessas pessoas. “Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnosticada”, cita a fonoaudióloga.

O autismo não afeta somente a pessoa que tem o transtorno, mas impacta a rotina de toda a família. Os cuidados para uma criança autista e os desafios que os pais têm que enfrentar podem ser muito exaustivos, física e emocionalmente. “Existem alguns pontos que podem auxiliar e ser muito úteis para conviver melhor com a questão”, observa a profissional. Apoio em rede e equipe multifuncional são fundamentais no tratamento.

Da redação com informações e imagem da prefeitura de Palmeira

Whatsapp

Entre na comunidade do P97 e receba as notícias em primeira mão direto no seu WhatsApp! 🤩

Clique aqui e fique informado

Compartilhe este artigo

Leia Mais