Nesta segunda-feira (14/03) está em andamento nova rodada de negociação entre as delegações dos dois países. Tanto o assessor da presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, quanto o porta-voz do governo da Rússia, Dmitry Peskov, confirmaram a agenda para encontrar um caminho e por fim ao conflito. Na mesa as exigências russas e o posicionamento da Ucrânia de não se render e nem aceitar ultimatos.
Mykhailo Podoliak divulgou a nova rodada de negociação no Twitter. O assessor integra a delegação responsável pelas negociações com a Rússia, por videoconferência. A presidência da Ucrânia trabalha por “paz, cessar-fogo, retirada imediata das tropas e garantias de segurança”, segundo o governo. As autoridades dos dois países fizeram avaliações otimistas sobre o progresso das negociações sobre a guerra.
De acordo com o porta-voz do governo da Rússia, Dmitry Peskov, os dois países mantiveram conversas ativas, sobre a situação da cidade de Mariupol, sitiada por soldados russos. Segundo ele, a Rússia está pronta para interromper as operações militares caso Kyiv cumpra uma lista de condições. Mas esses quesitos estão justamente imperando a condução dessas tratativas, por serem pontos de discórdia.
Entre as exigências, estão o reconhecimento da Criméia como território russo e as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como Estados independentes. A Ucrânia tem dito estar disposta em negociar, mas não a se render ou aceitar qualquer ultimato imposto pela Rússia. Mas representante russo apontou entender que as delegações podem chegar a ‘posição conjunta’ em breve.
Por sua vez, o negociador ucraniano afirmou, de acordo com agências internacionais, que resultados podem ser alcançados dentro de alguns dias, isso porque, em sua avaliação, os russos estariam “falando de forma mais construtiva”. Inclusive, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou “estar feliz” por perceber “passos positivos” nas últimas negociações virtuais, entre os dois países.
Da redação com informações dos governos russo e ucraniano e imagem: Reprodução/Twitter/Podolyak_M.
